REGULAMENTAÇÃO

IMA determina novas normas para a produção de queijos artesanais

A atualização na legislação é necessária para uniformizar e determinar regras de prática de saúde animal, higiene do estabelecimento e transporte dos produtos

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Os queijos artesanais de Minas Gerais, um dos símbolos gastronômicos do Estado, reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), deverão seguir algumas novas determinações após portaria do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

A atualização na legislação, segundo o subsecretário de Política e Economia Agropecuária, Gilson de Assis Sales, é necessária para uniformizar e determinar regras de prática de saúde animal, higiene do estabelecimento, transporte dos produtos, controle de qualidade e outros processos da produção.

“O novo documento traz um regramento geral sobre a construção, comercialização, tipo de veículo que deve ser utilizado no transporte dos produtos e o que é ou não é permitido em todas as queijarias. Mas, as especificidades de cada queijo vão vir em seus regulamentos específicos. Já publicamos os do queijo d’Alagoa, do queijo Mantiqueira de Minas e o do queijo de Casca Florida. Em breve, publicaremos o do queijo Cabacinha num grande evento em Pedra Azul e, até o final do ano, os do requeijão Moreno e do Queijo Cozido e o do Vale do Suaçuí”, afirmou.

Entre as regras estão determinações para a fabricação de queijos que levam café, vinho ou doce de leite, os chamados "artesanais autorais". Caso as determinações seja seguidas, o produto poderá ser comercializado em todo o Brasil.

“De um modo geral, a portaria é uma norma importante para garantir que aquele produto não traz riscos para a saúde da população. Ela é o resultado de anos de pesquisa dos órgãos responsáveis, como o próprio IMA, a Epamig e entidades de ensino, como as universidades”, contou o diretor técnico do IMA, André Almeida Santos Duch.

A medida vem, segundo Duch, atender a um pedido dos produtores que buscam criar suas próprias receitas, deixando o item mais singular, sem perder a tradição.

Atualmente, o governo de Minas Gerais reconhece oficialmente 16 regiões como tradicionalmente produtoras de queijos artesanais no território do estado.

Dez são regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal (QMA), sendo essas Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro e Serras da Ibitipoca.

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As demais regiões são produtoras de outros tipos de queijos artesanais mineiros, diferentes QMA: Alagoa (Queijo Artesanal de Alagoa), Mantiqueira de Minas (Queijo Artesanal da Mantiqueira de Minas), Serra Geral do Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha (Queijo Cabacinha), Vale do Suaçuí e Vale do Mucuri (Requeijão Moreno).

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