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PANDEMIA

COVID-19: veja os resultados de pesquisa pós-imunização em hospital de BH 3k25

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizará nesta quinta (8/4) a segunda etapa da pesquisa de soroconversão pós-imunização COVID-19, no Hospital da Baleia, no Bairro Saudade, na Região Leste de Belo Horizonte. A primeira etapa da pesquisa aponta que 89% dos funcionários que tomaram a Coronavac apresentaram anticorpos contra o vírus. 406z6v

O objetivo é avaliar a resposta imunológica dos profissionais de saúde da instituição após a segunda dose das vacinas. Estudos têm mostrado uma queda dos anticorpos ao longo do tempo na infecção natural com o SARS-CoV-2.

Nesta segunda etapa, será realizada uma segunda coleta do sangue - 30 dias após a segunda dose da imunização. No total, 440 funcionários participam voluntariamente dos testes.

Os funcionários receberam os resultados dos exames colhidos na primeira etapa da pesquisa, realizada no início de março - após a primeira dose da vacina -, identificando se há ou não anticorpos contra o SARS-CoV-2.

Um total de 89% dos exames foram reagentes e 11% não reagentes. Entretanto, a pesquisadora da Fiocruz Rafaella Fortini tranquiliza quanto aos não reagentes; "As metodologias que estão disponíveis podem apresentar dificuldade de identificar os anticorpos já presentes, e elas são diagnosticadas como não reagentes. Mas essas pessoas não devem se sentir não imunizadas. Certamente, elas desenvolveram respostas e estão protegidas", apontou.



Ela destaca a importância da pesquisa em um momento como este. "Vivemos um cenário que apresenta mutações e novas variantes, como a identificada ontem em Belo Horizonte. Por outro lado, as candidatos da vacina estão chegando. Estudos como esses permitem um melhor entendimento de como essas vacinas estão se comportando no desenvolvimento da resposta imunológica frente às linhagens que já conhecemos e as novas variantes", conclui a pesquisadora.

Exames de anticorpos q4435

De acordo com a Fiocruz, os exames de anticorpos envolvem a análise de uma amostra (geralmente sangue, soro ou plasma) para mostrar a presença ou quantidade de um anticorpo, produzido pelo sistema imunológico.

Anticorpos são proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos, como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. Este estudo possibilita não apenas dimensionar a intensidade e duração das respostas dos anticorpos, mas também investiga a capacidade de neutralização do vírus.



 

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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil 3r5u2j

Oxford/Astrazeneca 466w1a

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

CoronaVac/Butantan 6a5840

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.





Janssen 4i1t18

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

Pfizer 67606q

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

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Os chamados aportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os aportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



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