Anna Marina
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CASO DE POLÍCIA

Aprenda a se defender: não caia em golpes financeiros.

Especialistas dão dicas para evitar fraudes com cartões ou conta bancária. Levantamento aponta que quatro em cada 10 brasileiros já caíram nessas ciladas

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Quatro em cada 10 brasileiros já sofreram golpes financeiros. De acordo com levantamento feito pelo Serasa Experian, isso atingiu 42% dos brasileiros. Os dados constam do Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024, divulgado em junho. Segundo a pesquisa, 57% das pessoas que sofreram golpes perderam em média R$ 2.288, que contabiliza quase um mês e meio de trabalho para quem ganha um salário-mínimo (R$ 1.412).
 



Ainda de acordo com a empresa de regularização de débitos, na última atualização feita em maio, o Brasil possuía 72,54 milhões de pessoas com o nome negativado. Pensando nisso, o advogado Thacísio A. Rio, especialista em direito do consumidor, em parceria com Jaqueline Coelho, coordenadora de Compliance da Card – empresa especialista em maquininhas de cartões – dão dicas de como evitar golpes e fraudes financeiras. Veja a seguir:


Tenha todas as provas da fraude documentadas. Os consumidores que foram vítimas de fraudes com máquinas de cartão de crédito têm uma série de direitos que devem ser assegurados.


“Primeiramente, é fundamental que entrem em contato imediatamente com a instituição financeira emissora do cartão para relatar a fraude e solicitar o bloqueio do cartão. Além disso, o consumidor tem o direito de contestar as transações fraudulentas junto à operadora do cartão, que deve proceder com a investigação e, se constatada a fraude, realizar o estorno dos valores indevidamente cobrados”, ressalta o especialista.


O advogado Thacísio também orienta sobre fraudes em estabelecimentos comerciais. “É responsabilidade do estabelecimento comercial que possui a máquina de cartão assegurar que seus equipamentos estejam em conformidade com as normas de segurança e, em caso de falha, pode ser responsabilizado por danos causados ao consumidor. É importante que o consumidor documente todas as etapas do processo, mantendo registros de comunicações e relatórios de fraude para respaldar possíveis ações judiciais, se necessário”, ensina.


A modalidade de pagamento com aproximação veio para ajudar comerciantes e compradores a ganhar tempo, tornando o pagamento mais rápido e prático, pois não há necessidade de abrir o aplicativo do banco para fazer o pix ou digitar a senha do cartão. Porém, esta modalidade, apesar de rápida e eficiente, possui os seus riscos.


“Atualmente, até celular vira ‘maquininha’ e todo cuidado é pouco. O uso de ‘protetores rfid’ (identificação por radiofrequência) poderá evitar maiores problemas em cartões que estão liberados para pagamento por aproximação.


Este tipo de protetor de cartão é feito com um tecido tecnológico que impede a agem de ondas eletromagnéticas, evitando que, na correria do dia a dia, seu cartão seja debitado sem você perceber em uma aglomeração, por exemplo. Caso ainda sinta insegurança, desabilitar a função pagamento por aproximação do cartão através do aplicativo do banco é o melhor caminho”, orienta Jaqueline Coelho.


Desconfie de ligação falando que é do banco do cartão de crédito ou conta-salário.


“Quando receber uma ligação deste tipo, suspeite. Não e nenhum dado pessoal ou bancário e ligue diretamente para o seu banco ou gerente e se informe sobre a veracidade do assunto abordado. Desconfie principalmente se o atendente pedir para continuar a conversa pelo WhatsApp e solicitar quaisquer movimentações bancárias”, alerta a especialista.


A coordenadora do Card ressalta ainda a importância de estar atento aos SMS phishing.


“Esta prática tem sido comum. Os fraudadores enviam SMS se identificando como banco, informando sobre alguma compra realizada e pedindo confirmação através de um link. Uma vez ado este link falso, um malware é instalado no celular, permitindo o a todas as suas informações mantidas no aparelho”, destaca.


Fique de olho na sua fatura do cartão e extrato bancário.


“Crie o hábito de todos os dias olhar o extrato tanto do seu cartão de débito quanto do cartão de crédito e certifique que todas as compras foram realmente feitas por você. Caso suspeite de uma compra, você tem até 90 dias para acionar a bandeira e contestá-la. Se identificar uma compra que não foi realizada por você, bloqueie o cartão imediatamente”, recomenda Jaqueline Coelho, especialista da Card.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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