
Carnaval é uma festa para os golpistas, que ficam de olho no seu cartão
Não dê bobeira. Durante a empolgação nas ruas, ocorrem vários golpes, com maquininhas de cartão adulteradas, cobranças duplicadas e QR codes falsos
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No próximo dia 28, começa oficialmente a folia de Momo. Para falar a verdade, a farra já começou em várias cidades, com pré-carnavais nos finais de semana. Porém, nem tudo é festa e a plataforma Reclame Aqui alerta sobre golpes mais comuns nesta época.
Não sou dada a carnaval, apesar de gostar muito de samba, mas como jornalista não posso me furtar a dar todas as informações importantes para os leitores. Afinal, quem gosta da festa está lá curtindo com alegria e empolgação e tudo o que não quer é o dissabor de cair em uma esparrela. Por isso, é bom ficar atento à segurança. Com a movimentação intensa nas ruas, oportunistas e criminosos aproveitam a distração dos foliões. Confira a seguir os principais golpes no carnaval:
O golpe da maquininha ocorre durante pagamentos com cartão. A fraude pode ser aplicada em qualquer estabelecimento, mas a mais despercebidamente em locais movimentados como blocos, bares e restaurantes. O objetivo é fazer o consumidor pagar mais do que deve e roubar seus dados bancários.
Golpistas usam máquinas adulteradas para copiar os dados do cartão da vítima, como senha, número e até código de segurança.
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No caso de troca de cartão, você entrega o cartão ao vendedor e a compra é ada normalmente na maquininha. O falso vendedor fica de olho na senha e devolve um cartão de outra pessoa. Daí, ele pode fazer compras indevidas com seu dinheiro.
Outro golpe é o da cobrança duplicada. O golpista diz que a transação falhou e pede para efetuar o pagamento de novo. Algumas operadoras já não aceitam dois pagamentos seguidos com o mesmo valor.
Outra esperteza é a alteração do valor da compra. Você compra uma cerveja de R$ 10 e, na pressa, não percebe que o valor digitado foi R$ 100 ou até mais.
Atualmente, o cartão por aproximação permite pagamentos rápidos sem a necessidade de inseri-lo na maquininha ou digitar uma senha. O golpe está ligado à distração das pessoas no meio da multidão. Golpistas am maquininhas perto do bolso ou da bolsa e pronto: pagamento é feito sem que se perceba.
O pix ganhou o coração dos brasileiros. Da mesma forma que o meio de pagamento facilitou a vida dos consumidores, ele deixou a rotina dos criminosos mais prática. Na época do carnaval, o golpe mais comum usando o pix é a criação de QR Codes falsos, que redirecionam o pagamento para contas de golpistas.
Durante o carnaval, ocorrências de roubo e furto de celulares aumentam muito. O problema não está apenas na perda do bem material, mas no fato de golpistas levarem o aparelho desbloqueado e, dessa forma, conseguirem dados armazenados no smartphone que lhes dão o a aplicativos de bancos, carteiras digitais e redes sociais.
* Isabela Teixeira da Costa/ Interina
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.