O NOVO SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE DE BH

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 JOÃO PAULO MENNA BARRETO DE CASTRO FERREIRA

JOÃO PAULO MENNA BARRETO DE CASTRO FERREIRA

Divulgação

Entrevista/ JOÃO PAULO MENNA BARRETO DE CASTRO FERREIRA, secretário de Meio Ambiente de BH


Belo Horizonte tem 127 anos e 2,5 milhões de habitantes, sendo a de quarto maior Produto Interno Bruno (PIB) do país. O que significa para o Sr. ser nomeado secretário municipal do Meio Ambiente da capital mineira?

A convite do prefeito Álvaro Damião, ter a oportunidade de ser secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte ao mesmo tempo é muito desafiador e motivo de muito orgulho. Estou animado e focado para dar minha contribuição real nessa área tão sensível e importante, dentro desse grupo de pessoas competentes e bem intencionadas, que sonham uma Belo Horizonte cada vez melhor.


O Sr. foi vereador, candidato a prefeito, diretor da Cemig, entre outros. O que essa experiência vai acrescentar no desempenho da nova missão como secretário municipal do Meio Ambiente de Belo Horizonte?

Toda experiência soma para o exercício das minhas funções e atividade fim da prefeitura, que é cuidar das pessoas, dos animais e das coisas. Por mais que seja uma área extremamente sensível e sempre desafiadora, me sinto preparado e honrado com a oportunidade que me foi conferida pelo prefeito Álvaro Damião. Desenvolveremos um trabalho à frente da Secretaria de Meio Ambiente de Belo Horizonte com foco absoluto na solução, nos resultados e nos pilares ambientais.

Quais os principais desafios à frente do novo cargo?

Vivemos hoje o contexto das mudanças climáticas, caracterizado por temperaturas extremas. Nesse cenário, o grande desafio dos gestores públicos é reinventar nossas cidades para que as mesmas possam se adaptar a essa realidade. Fenômenos como altas temperaturas e grandes tempestades, por exemplo, são cada vez mais recorrentes e temos que preparar as cidades para o enfrentamento dessas condições adversas. Nesse sentido, a pauta ambiental é fundamental. Tornar Belo Horizonte ambientalmente mais resiliente às mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, um lugar cada vez melhor para as pessoas viverem é o grande desafio que se apresenta para mim ao assumir uma secretaria tão relevante na agenda atual de toda a sociedade. Não podemos ser tímidos na busca de soluções, é preciso força, criatividade e determinação. Numa grande metrópole como Belo Horizonte, até pequenas ações têm sua complexidade. Nesse sentido, algumas ações estruturantes se fazem necessárias, como ampliar a quantidade de áreas verdes para proporcionar a melhora do clima, revitalizar as nascentes, cuidar do ar a partir do monitoramento das emissões de gases do efeito estufa. Também é necessário criar áreas de permeabilização do solo por meio da implantação dos jardins de chuva, para redução significativa do volume da água que escoa para as galerias de drenagem pluvial e para os córregos, contribuindo para a diminuição das inundações na cidade, entre outras ações, para mitigar os danos ao meio ambiente. Temos muita coisa para ser feita, vamos arregaçar as mangas e colocar mãos à obra, essa é a determinação expressa do prefeito Álvaro Damião.

Outra área que merece especial atenção é a defesa da causa animal, na qual Belo Horizonte enfrenta grandes desafios e é uma das principais recomendações do prefeito nessa secretaria. As demandas são justas e necessárias.

O trabalho é desafiador, e, por isso mesmo, estimulante. Estou muito animado com a oportunidade de dar minha contribuição para tornar Belo Horizonte uma cidade melhor não só para esta, mas para as gerações futuras.

Quais suas expectativas e qual o legado o Sr. acha que a COP30, a ser realizada no Brasil, deixará para o país?

A realização da COP30 em Belém do Pará significa para o Brasil a chance de protagonismo no cenário global de combate às mudanças climáticas. Mas também oportunidade para avançar em temas concretos como financiamento climático, mecanismos de adaptação e o papel das soluções baseadas na natureza. A conferência tem o desafio de transformar o que hoje são metas insuficientes em compromissos mais ambiciosos, viáveis e palpáveis. É a oportunidade de avaliar os avanços do tratado de Paris, ajustar as metas e fortalecer as parcerias internacionais. Com a visibilidade que o evento dá ao Brasil, o país ganha espaço para liderar as discussões sobre soluções inovadoras para os desafios climáticos.

Acredito que a COP 30 possa também promover uma maior conscientização e engajamento da sociedade nas questões ambientais. A conferência deve mobilizar a população em torno de temas como desmatamento, poluição e justiça climática, incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis no cotidiano.

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