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Varejo mineiro fecha 2024 em crescimento, mas abaixo da média brasileira

Volume de vendas do comércio de Minas Gerais cresceu, com destaque para equipamentos de escritório e informática (+43%) e para veículos e peças (+11%)

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O varejo em Minas Gerais fechou 2024 com crescimento em relação ao ano anterior, mas abaixo da média brasileira, conforme apontou uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG).

 

No comércio — que abrange todos os bens de consumo, exceto materiais de construção e veículos —, o volume de vendas em Minas Gerais cresceu 3,7% ao longo de 2024. As atividades com melhor desempenho foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,7%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,9%).

No Brasil, o volume de vendas do comércio cresceu 4,7% em 2024, com destaque para os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,2%). Já as atividades com o menor desempenho foram combustíveis e lubrificantes (-1,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-7,7%).

Em dezembro de 2024, o comércio mineiro cresceu 1,3% em relação ao mês anterior, enquanto o desempenho médio do comércio brasileiro foi de -0,1% no mesmo período.

Comércio ampliado

Já no comércio ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, Minas Gerais fechou o ano com crescimento de 1,9%. A atividade de veículos, motocicletas, partes e peças registrou desempenho positivo (11,7%) no estado, apresentando um cenário mais otimista para a atividade.

No contexto nacional, o desempenho de 2024 aumentou 4,1% em relação ao ano anterior. Aqui, as atividades de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-14,9%) registraram uma desaceleração no período.

O comércio ampliado em dezembro cresceu 0,4% em Minas Gerais em relação ao mês anterior. No Brasil, o volume de vendas nesse período ficou negativo em 1,1%.

“Apesar das altas taxas de juros praticadas no mercado (SELIC a 13,25% a.a.) e da tendência de crescimento da inflação, que se encontra em 4,56% no acumulado em 12 meses, afetando o poder de compra do consumidor, o setor demonstrou sinais de recuperação. Além disso, foi capaz de promover a geração de empregos. Boa parte da atuação positiva no comércio varejista vem do mercado de trabalho aquecido e da maior disponibilidade de renda por parte das famílias, seja por conta das transferências feitas pelo governo federal, seja pelo ganho real obtido na correção do salário mínimo e até mesmo pela própria dinâmica do mercado de trabalho”, esclarece Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG.

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