A revolução digital chegou com promessas de agilidade, mas para muitos idosos, especialmente os beneficiários do INSS, o futuro parece menos ível do que nunca. Uma auditoria da CGU revelou o que pode ser o início de uma crise de exclusão silenciosa: milhares de aposentados não têm ideia do que acontece com seus benefícios por não conseguirem ar os canais digitais. O que está por trás desse drama invisível?
Descoberta preocupante revela idosos perdendo dinheiro sem saber
Segundo a CGU, 72,4% dos entrevistados desconheciam descontos aplicados nos seus benefícios. O principal motivo? A dificuldade de o ao aplicativo Meu INSS. Essa barreira digital está custando caro e pode representar perdas mensais significativas, muitas vezes sem que os idosos tenham qualquer noção do que está acontecendo.
Quando a tecnologia afasta em vez de aproximar
A substituição de extratos em papel por ferramentas digitais foi feita sem preparo para quem mais precisa de amparo. A maioria dos idosos simplesmente não consegue navegar por essas plataformas. Isso criou um vácuo de informação e confiança, deixando os beneficiários à mercê de descontos indevidos e de processos complicados para cancelá-los.

O golpe invisível que ninguém está combatendo
Mesmo quando os idosos descobrem os descontos, a burocracia para cancelá-los é um labirinto. A CGU constatou que 35% dos que sabiam da cobrança nem chegaram a pedir o cancelamento. O motivo? Falta de o, dificuldade de navegação e ausência de e adequado. Um cenário que favorece abusos e repete injustiças silenciosas.
O que pode ser feito para mudar esse cenário
É urgente pensar em soluções que combinem o avanço tecnológico com a ibilidade. Oferecer treinamentos presenciais, reativar comunicações impressas e simplificar o uso de apps são os possíveis. O INSS também precisa reforçar seus controles para evitar que entidades descontem valores sem autorização clara.
A transformação digital precisa incluir quem mais precisa
O Brasil caminha para uma era cada vez mais digital, mas se não olhar para quem está ficando para trás, essa transformação será excludente. É hora de pensar em inclusão real: aquela que coloca todos no centro da tecnologia, e não apenas os mais familiarizados com ela.