O cenário dos aplicativos de entrega mudou a cara do mercado de trabalho. Com milhares de brasileiros nas ruas em busca de renda, o governo federal decidiu agir: um novo programa de crédito exclusivo para entregadores está em fase final de elaboração. A proposta? Facilitar a compra de motos e equipamentos de proteção, promovendo mais segurança e eficiência nas entregas.
Sob comando do Ministério do Trabalho e Emprego, o projeto promete revolucionar o setor e formalizar a categoria, oferecendo apoio concreto para quem sustenta boa parte da economia urbana.
Linha de crédito quer dar fôlego ao trabalhador
A medida será voltada aos entregadores registrados em aplicativos como iFood, Rappi e similares. O crédito poderá ser usado não só para comprar uma moto nova, mas também para adquirir capacetes, jaquetas e quitar documentos pendentes. A intenção é reduzir a informalidade, melhorar as condições de trabalho e incluir financeiramente quem mais precisa.
O plano está sendo ajustado nos bastidores do governo. Itens como juros baixos, subsídio parcial e parcerias com bancos públicos estão em análise. A expectativa é de que, após aprovação, o programa seja liberado rapidamente.
Mais segurança e dignidade para quem entrega
Com o o ao crédito, os entregadores poderão trocar suas motos antigas por veículos mais confiáveis e seguros. Isso reduz o risco de acidentes, melhora o desempenho nas entregas e traz mais tranquilidade para quem a horas no trânsito.
Além disso, a aquisição de equipamentos de segurança – como capacetes certificados e jaquetas apropriadas – pode significar a diferença entre um susto e uma tragédia. O crédito também incentiva o registro e a regularização do trabalhador junto às plataformas, favorecendo sua inclusão em políticas públicas.

Projeto abre caminho para formalização da categoria
Um dos objetivos centrais do programa é incentivar a formalização dos entregadores, que hoje atuam majoritariamente como autônomos. Ao estimular o cadastro nas plataformas e o o ao crédito, o governo espera criar condições para que esses profissionais tenham direitos básicos garantidos, como aposentadoria, o ao INSS e benefícios sociais.
A medida faz parte do debate mais amplo sobre a regulamentação do trabalho por aplicativos, um tema ainda em tramitação no Congresso Nacional.
Outras ações sociais fortalecem o trabalhador
O crédito para entregadores é apenas uma entre várias iniciativas do governo para fortalecer a base da pirâmide social. Também estão em andamento:
- Aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda;
- Empréstimo consignado com juros reduzidos para trabalhadores CLT;
- Reestruturação do Bolsa Família com foco em famílias de baixa renda.
Essas ações compõem um esforço coordenado para reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida de quem mais precisa.
Há crédito além do delivery: veja outras opções
Trabalhadores formais também contam com modalidades íveis de crédito. O empréstimo consignado CLT, por exemplo, oferece juros baixos com desconto direto em folha, ideal para quem busca dinheiro rápido e com pouca burocracia.
Outra opção é a antecipação do saque-aniversário do FGTS, que permite ao trabalhador ar parte do fundo antes do prazo regular. Ambos os créditos podem ser solicitados de forma digital e com aprovação rápida.
O crédito para entregadores representa uma virada histórica na valorização desses profissionais, que enfrentam diariamente jornadas pesadas e riscos nas ruas. Com apoio do governo e condições íveis, muitos poderão finalmente dar um o rumo à dignidade, segurança e autonomia financeira.