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Brasil quase teve um Papa: Cardeal foi eleito, mas não quis assumir o cargo
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O que pouca gente sabe, porém, é que o mundo já esteve muito perto de ter um papa brasileiro. Foto: pixabay -
Em 1978, durante o conclave após a morte repentina do papa João Paulo I, o cardeal brasileiro dom Aloísio Lorscheider, arcebispo de Fortaleza, chegou muito perto de assumir o posto. Foto: Reprodução -
Ele chegou a ter votos suficientes para ser eleito papa, no entanto, recusou o cargo, alegando problemas de saúde. Foto: Reprodução -
Com oito pontes de safena, o arcebispo tinha receio de não ar as exigências físicas do pontificado. Foto: Reprodução -
Segundo relatos, Lorscheider ajudou a mobilizar apoio para o cardeal polonês Karol Wojtyla, que acabou eleito como João Paulo II, que liderou a Igreja por 26 anos. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Natural de Estrela (RS), dom Aloísio teve grande destaque dentro da Igreja Católica. Foto: Reprodução -
Ele foi arcebispo em Fortaleza e depois em Aparecida, além de comandar importantes entidades religiosas, como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e o Conselho Episcopal Latino-Americano. Foto: Reprodução -
Em 1976, recebeu o título de cardeal das mãos do papa Paulo VI, o que aumentou ainda mais sua influência dentro da Igreja. Foto: Reprodução -
Mesmo com a saúde debilitada, dom Aloísio exerceu suas funções até sua morte, em 23 de dezembro de 2007. Ele tinha 83 anos quando sofreu falência múltipla dos órgãos. Foto: Reprodução -
Em 1990, o nome de dom Aloísio Lorscheider chegou a ser citado em uma cena do filme "O Poderoso Chefão 3", tamanha era sua relevância. Foto: Reprodução -
Assim como aconteceu com dom Aloísio no ado, os cardeais brasileiros seguem tendo destaque no cenário mundial. Foto: Reprodução/YouTube -
Este ano, por exemplo, sete cardeais brasileiros participaram da votação que elegeu Leão XIV o novo papa. Foto: Reprodução Vatican News -
O fato de o Brasil nunca ter tido um papa pode ser explicado por uma série de motivos. Foto: Reprodução/TV Aparecida -
Um deles é a forte influência que a Europa sempre teve no Vaticano, o que tende a favorecer cardeais que atuam no continente. Foto: Joaquim Alves Gaspar/Wikimédia Commons -
O fato de os cardeais votantes serem mais conservadores faz com que as escolhas sejam por nomes mais tradicionais. Foto: Yolanda Coervers/Pixabay -
Além disso, as dificuldades sociais e políticas da América Latina são vistas com cautela por setores mais conservadores da Igreja. Foto: Reprodução/TV Aparecida -
O caso de dom Aloísio mostra bem isso: ele teve chance em 1978, mas recusou. Com isso, veio João Paulo II — o primeiro papa não italiano em séculos. Foto: Reprodução/TV Aparecida
