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PARALISAÇÃO

Greve de funcionários fecha Parque Nacional da Serra do Cipó para visitação

Paralisação começou nessa segunda-feira (1/7) após negociações de servidores com o Governo Federal

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A visitação no Parque Nacional da Serra do Cipó, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, será suspensa por tempo indeterminado a partir de sábado (6/7). A decisão foi tomada por causa da greve dos servidores do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Fachada da entrada do Parque Nacional da Serra do Cipó

Fachada da entrada do Parque Nacional da Serra do Cipó

Leandro Couri/EM/DA Press

A paralisação começou na segunda-feira (1/7) e inclui servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (CEMA) e do Plano Especial de cargos do MMA. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, novos concursos públicos e reestruturação da carreira.

De acordo com nota oficial do parque, os serviços essenciais como atendimento a emergências ambientais e combate a incêndios serão mantidos. No entanto, as atividades do projeto "Um Dia no Parque" serão realizadas no Parque Natural Municipal da Mata da Tapera.

A Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema) informou que a greve foi organizada depois de oito meses de negociações com o Governo Federal. Segundo a Ascema, a greve é uma resposta ao comunicado formal do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) sobre o fim das negociações sem a realização de um acordo com a categoria.

O Parque Nacional da Serra do Cipó, situado a cerca de 100 quilômetros do centro de BH, é um importante destino turístico e ambiental, conhecido por suas belas paisagens, cachoeiras e biodiversidade. A suspensão da visitação visa garantir a segurança dos visitantes e a integridade das áreas protegidas durante o período de greve.

Paralisação

De acordo com a Ascema, servidores federais do meio ambiente de 20 estados e do Distrito Federal iniciaram o movimento grevista na segunda. Eles se juntam aos servidores dos estados do Acre, do Pará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, que suspenderam as atividades desde o dia 24 de junho.

Os servidores já haviam sinalizado a possibilidade de greve desde a primeira quinzena de junho, quando o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) encerrou a negociação salarial, conduzida com os servidores ambientais desde o fim de 2023. Na ocasião, a pasta disse que “o governo chegou ao limite máximo, do ponto de vista orçamentário, do que é possível oferecer” aos servidores.

“Atualmente, os servidores ambientais enfrentam um significativo desestímulo devido à discrepância entre as responsabilidades exercidas e a remuneração recebida. Enquanto desempenham funções de regulação, auditoria, gestão de políticas públicas, licenciamento e fiscalização, não são adequadamente compensados por essas atividades, resultando em uma enorme insatisfação interna", informou a Ascema em nota.

Segundo a Ascema, estão em greve servidores de autarquias como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Serviço Florestal Brasileiro, e do MMA.

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