
Acidente na BR-116: 38 corpos já foram identificados pela polícia
Do total, 37 foram retirados do Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte
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Siga noTrinta e oito vítimas do acidente envolvendo uma carreta, um ônibus e um carro de eio na BR-116, em Teófilo Otoni, na Região do Vale do Mucuri, já foram identificadas. A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta quinta-feira (9/1). O acidente aconteceu em 21 de dezembro e 39 pessoas morreram.
Dos corpos identificados, 37 já foram retirados do Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte, pelos familiares. Segundo a PCMG, os corpos ficam aguardando os familiares ou representantes após exames e identificação.
"A PCMG reforça que o acolhimento aos familiares e os esclarecimentos sobre o processo de identificação e liberação dos corpos continuam a ser realizados pelo setor de assistência social do Instituto Médico Legal, pelo telefone (31) 3379-5059", informou a corporação em nota.
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Relembre o acidente
Na madrugada de 21 de dezembro, um ônibus da empresa Emtram, que transportava 45 ageiros de São Paulo para a Bahia, colidiu com uma carreta carregada com um bloco de granito. O impacto, seguido por um incêndio, envolveu também um carro de eio que colidiu na traseira do caminhão, deixando os três ocupantes feridos.
Inicialmente, a principal hipótese levantada era o tombamento do semirreboque da carreta, o que teria provocado a batida frontal do ônibus com a rocha transportada. Contudo, um novo depoimento do motorista Aldimar Ferreira Ribeiro, de 61 anos, que não estava envolvido no acidente, mas aparece em uma filmagem nas proximidades, sugere que a carreta estaria em alta velocidade e o teria ultraado pouco antes da colisão.
Por outro lado, o condutor da carreta, que fugiu do local e se entregou à polícia dois dias depois, atribuiu o acidente ao estouro do pneu do ônibus. Segundo ele, a perda de controle do coletivo foi o estopim da tragédia.
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O motorista da carreta foi liberado após prestar depoimento na sede do 15º Departamento de Polícia Civil, em Teófilo Otoni, acompanhado de advogados. De acordo com sua defesa, ele teria fugido por ter entrado em estado de pânico.