Educação: protesto de terceirizados fecha avenida de BH nesta quinta
Manifestação na Avenida Afonso Pena, no Centro, reivindica melhorias salariais e regularização dos contratos de trabalho
compartilhe
Siga noUm grupo de trabalhadores terceirizados da educação de Belo Horizonte realizou um protesto nesta quinta-feira (20/2) no Centro da capital, bloqueando uma faixa da Avenida Afonso Pena e causando lentidão no trânsito.
A categoria protesta contra a última proposta da Prefeitura, que prevê um reajuste considerado insuficiente. Além disso, reivindica a regularização dos contratos de trabalho e melhores condições estruturais nas escolas municipais. Diante do ime nas negociações, novas manifestações podem ocorrer nos próximos dias, ampliando os impactos no trânsito da capital.
A manifestação começou na Praça Afonso Arinos, de onde os manifestantes desceram em direção à Praça Sete, paralisando parcialmente o fluxo de veículos na região.
Leia Mais
Agentes da BHTrans foram acionados para orientar os motoristas e sugerir rotas alternativas, mas o congestionamento se espalhou para vias como as avenidas Amazonas e do Contorno.
Em assembleia, os trabalhadores decidiram que, caso não haja avanços nas negociações, a greve será deflagrada a partir da próxima segunda-feira (24/2). Uma nova assembleia está marcada para o mesmo dia, às 15h, em frente à Prefeitura, para definir os próximos os da mobilização.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que "há uma negociação em curso entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a empresa MGS, que faz a gestão e disponibiliza profissionais terceirizados para atuarem na rede municipal de ensino". Segundo a pasta, a negociação prevê "reajuste de 7% no valor do contrato, índice superior à inflação registrada em 2024, que foi de 4,83%".
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
A Smed ainda destacou que, nesta quinta-feira, "houve paralisação parcial de trabalhadores que atuam nas 324 escolas do município" e que "cerca de 10% das unidades foram afetadas". A secretaria também ressaltou que "as discussões e pontos envolvendo questões trabalhistas são de responsabilidade exclusiva da MGS".
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice