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Minas registra sexta morte por dengue; casos crescem 10% em 48 horas

Até o momento, todos os casos fatais da infecção foram registrados no Triângulo. Contaminações pela doença saltaram de 15,5 mil para 17,2 mil em 48 horas

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As contaminações por dengue avançam em Minas Gerais. Nesta quarta-feira (26/2), a Secretaria de Estado de Saúde, por meio do de Monitoramento das Arboviroses, confirmou a sexta morte pela doença. Até então, os cinco primeiros óbitos estão concentrados no Triângulo Mineiro – uma em Uberaba, duas em Uberlândia, uma em Itapagipe e uma em Iturama. 

A reportagem procurou o Governo de Minas Gerais, que não informou a cidade da última vítima nem detalhes de sua identificação, como sexo e idade. 

Além dos óbitos em que foi confirmada a relação com a infecção da dengue, até o início desta tarde, a SES-MG investiga outras 35 infecções fatais. O levantamento diário também apontou que as contaminações pela doença cresceram 10,6% em 48 horas, saltando de 15.590 na segunda-feira (24/2) para 17.253 nesta quarta.

De acordo com o Governo de Minas, a primeira paciente tinha 87 anos e morava em Iturama. Os sintomas começaram em 3 de janeiro e o óbito foi registrado cinco dias depois, em 8 de janeiro. Ela tinha comorbidade. O segundo registro se trata de outra mulher de 82 anos, moradora de Uberlândia. Os sintomas começaram em 5 de janeiro e o óbito foi registrado dia 13 do mesmo mês. 

O terceiro caso foi confirmado em Itapagipe. A paciente era uma mulher de 43 anos, que tinha doença renal. Já a quarta infecção fatal aconteceu em Uberaba. A paciente, de 51 anos, não tinha nenhuma comorbidade. O quinto caso ocorreu em Uberlândia, em paciente do sexo masculino, de 72 anos, com hipertensão e doença renal.

Combate às arboviroses

Diante do aumento de casos de doenças transmitidas por mosquitos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) instalou, em 3 de fevereiro, a Sala de Monitoramento das Arboviroses. A iniciativa tem objetivo de acompanhar a situação epidemiológica de dengue, zika, chikungunya, febre oropouche e febre amarela no estado. 

“Verificamos, neste início de ano, o aumento de casos de arboviroses, mas nada comparado ao que tivemos em 2024. Por isso, é fundamental a vigilância do cenário epidemiológico [...] Para isso, a sala de monitoramento tem um papel primordial, que é o de agregar todos os dados necessários dos 853 municípios mineiros, dando subsídios e e às ações a serem realizadas, tanto pelo Estado quanto pelos municípios, de forma a estarmos cada vez mais próximos da população”, destaca Prosdocimi.

Além da inauguração da sala, a pasta tem trabalhado de forma integrada com os municípios para implementar medidas de controle aos vetores de arboviroses. Em destaque está o serviço de monitoramento por drones que permite a identificação de áreas de difícil o, como caixas d’água e piscinas descobertas, e possibilitam a aplicação precisa de larvicidas.

“De forma complementar, a partir do dia 17 de fevereiro, a nossa Força Tarefa Estadual da SUS vai percorrer todo o estado, capacitando os municípios em manejo clínico e em estratégias de vigilância, preparação e resposta para o período sazonal”, anuncia Prosdocimi que explica, ainda, que o trabalho será iniciado de maneira simultâneas nas Unidades Regionais de Saúde (URS) de Pouso Alegre, Belo Horizonte, Ubá, Januária, Coronel Fabriciano, Uberaba e Diamantina.

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