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CRIME SEXUAL

Diarista acusa PM de estuprá-la dentro de loja em Belo Horizonte

Crime sexual teria ocorrido em estabelecimento no Bairro Santa Rosa, na Região da Pampulha. Militar disse que relação foi consensual

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A Polícia Civil (PCMG) informou nesta quinta-feira (27/2) que instaurou um inquérito para apurar a denúncia de estupro feita por uma diarista de 22 anos contra um policial militar, de 33. O crime sexual teria ocorrido nessa quarta (26/2) dentro de uma loja no Bairro Santa Rosa, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O militar, proprietário do estabelecimento, negou o crime, afirmando que a relação foi consensual.

Conforme consta no registro da ocorrência, a mulher contou à Polícia Militar que chegou ao local por volta das 13h30 e iniciou a faxina, quando, em dado momento, notou o militar olhando para ela. Segundo o relato, ele parecia beber algo semelhante a uísque e, inicialmente, tocou em suas nádegas.

Ao terminar o trabalho, a mulher contou que o militar fez um Pix no valor de R$ 130. Depois de conferir o pagamento, o policial teria tomado celular dela e a ameaçado com uma arma. Ainda de acordo com o depoimento, nesse momento, o militar cometeu o estupro e fez ameaças de morte caso a suposta vítima contasse o ocorrido para alguém. O militar, segundo contou a diarista, disse ainda que “não daria nada” pelo fato de ele ser um policial.

Em casa, o marido da mulher notou que havia algo errado com a companheira. Questionada, ela contou o que aconteceu. O homem, então, levou a esposa ao Hospital Odilon Behrens, na Região Noroeste da capital, onde foram adotados os protocolos para vítimas de violência sexual. Em seguida, o marido acionou a Polícia Militar.

Militar nega o crime

Aos militares, o policial negou ter forçado a relação sexual e que a mulher teria tocado nele primeiro. Durante o serviço de limpeza, conforme alegou, eles conversaram sobre fetiches e trocaram palavras de cunho sexual. O militar pontuou ainda que sua loja está perto outros estabelecimentos comerciais e, por essa razão, outras pessoas poderiam ouvir caso, de fato, uma mulher estivesse sendo estuprada no local.

Procurada pela reportagem, a assessoria da Polícia Militar disse, em nota, que “o fato envolve policial militar fora do horário de serviço e que a corporação, ao tomar conhecimento, via 190, acolheu a vítima e conduziu o policial para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher”.

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Também por meio de nota, a Polícia Civil informou que o militar foi ouvido e liberado, pois não houve flagrante. “Um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos”, frisou a instituição. 

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