BH registra média de 272 furtos de celulares por dia durante o carnaval
Apesar de registrar diminuição de 14,8% de registros do crime, número de aparelho furtados segue alto
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No meio da multidão, o celular segue sendo o principal alvo de ladrões durante o carnaval. Apesar de apresentar uma queda de 14,8% em relação ao ano anterior, em 2025 Belo Horizonte registrou uma média de 272 furtos de aparelhos entre os dias 1º e 4 de março.
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Segundo as informações divulgadas pelo Governo de Minas nesta quinta-feira (6/3), este ano foram 1.091 ocorrências registradas, 190 a menos que em 2024, quando foram 1.281. O crime também diminuiu em todo o estado, ando de 1.621 para 1.338 ocorrências, o que representa uma redução de 17,5%
No mesmo período, os registros de roubo em Minas, de modo geral, reduziram 24,3% - de 243 para 184 - e, em Belo Horizonte, a queda foi de 15,9%, saindo de 107 para 90 ocorrências. Já os furtos gerais aram de 3.915 para 2.907 em Minas – uma redução de 25,7%. Na capital a redução foi de 23,1%, ando de 2.015 registros, em 2024, para 1.550.
O Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), coronel Frederico Otoni, atribui a redução ao reforço da ação da corporação durante a folia, que mobilizou 100% do efetivo ao longo do carnaval, ao uso de tecnologia, como drones e câmeras de reconhecimento facial e às campanhas de conscientização da população. Falou também sobre a importância da ação conjunta das diversas forças de segurança do estado.
“Destaco a participação da sociedade, que contribuiu muito para esses resultados. Nós observamos uma população mais consciente, utilizando medidas auto protetivas e preventivas para que pudessem contribuir para esse excelente resultado, tornando Minas um estado mais seguro, principalmente durante o período carnavalesco”, disse Otoni.
Violência sexual
O combate aos crimes contra as mulheres recebeu reforço adicional. Belo Horizonte manteve o mesmo número de importunações sexuais que em 2024, registrando 13 ocorrências. Por outro lado, a incidência do crime diminuiu no estado, ando de 61 registros em 2024 para 44 neste carnaval, uma redução de 27,9%.
Já os registros de estupro e de estupro de vulnerável apresentaram queda tanto na capital quanto no estado. BH diminuiu de cinco para uma ocorrência em ambos os crimes. Minas Gerais ou de 24 para 13 ocorrências de estupro, uma redução de 45,8%, e em relação ao estupro de vulnerável caiu de 37 ocorrências em Minas, em 2024, para 23 esse ano, representando uma queda de 37,8%.
A diminuição desses crimes foi atribuída às campanhas de conscientização e outras ações das forças de segurança com foco na proteção à mulher. A Polícia Civil lançou pelo segundo ano a iniciativa "Depois do não, é crime, uai!", reforçando a prevenção e pregando o respeito. Agentes distribuíram materiais informativos e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), realizou um plantão para acolher vítimas de violência com atendimento humanizado e qualificado.
“A Polícia Civil trabalhou de forma massiva na prevenção da violência contra a mulher, resultando em uma redução de 30% no assédio às mulheres durante o carnaval, resultado não só do planejamento operacional conjunto das forças de segurança mas também das campanhas educativas, mostrando que tivemos foliões mais conscientes”, disse a Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegada-geral Letícia Baptista Gamboge Reis.
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A Sedese criou em 2024 o Protocolo Fale Agora que capacita cidadãos e estabelecimentos para identificar, prevenir e acolher vítimas de violência sexual. Em 2025, as capacitações se expandiram para o interior, capacitando 460 blocos de 16 municípios. Também foram distribuídos quase 300 mil materiais informativos, incluindo 217.730 leques e 76.460 tatuagens temporárias, em 49 municípios.
