Uma indústria de Munhoz, no Sul do estado, foi interditada por uma decisão judicial, expedida a partir de um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A empresa em questão vinha sendo investigada por poluir, reiteradamente, o Rio Corrente, que integra a Bacia do Rio São Francisco.

De acordo com as investigações, a empresa operava lavanderia industrial que captava a água do Rio Corrente e, posteriormente, lançava efluentes com resíduos industriais diretamente no curso d'água; tudo sem licenciamento ambiental e tratamento.

A poluição hídrica atingia diversos municípios da região. Ao longo do processo, a empresa recebeu sucessivos autos de infração e embargos istrativos, mas se manteve em funcionamento até mesmo após uma interdição judicial anterior. 

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A ação envolveu uma atuação conjunta da Promotoria de Justiça de Bueno Brandão, também no Sul de Minas, do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais e Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande, da Polícia Militar de Meio Ambiente, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Fundação Estadual de Meio Ambiente.

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