Uma árvore de grande porte caiu na manhã desta quarta-feira (16/4) na Avenida Getúlio Vargas, no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte. O incidente ocorreu em frente à Escola Estadual Barão do Rio Branco. A árvore atingiu um carro que estava estacionado, que ficou destruído. Ninguém ficou ferido.
No início da manhã de hoje, um temporal caiu sobre BH, atingindo todas as regiões da cidade.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corte da árvore só poderá ser feito após a chegada da Cemig, por questões de segurança. Enquanto isso, a via permanece interditada, inclusive para motocicletas. A saída da escola pela avenida foi bloqueada por precaução. A companhia comunicou que a ocorrência não atingiu a rede elétrica, apenas o poste de iluminação pública.
O trânsito foi interrompido, e uma fila de ônibus, caminhões e carros se formou no entorno. A situação gerou tumulto na Praça Diogo de Vasconcelos, principalmente porque muitos motoristas ignoraram os sinais de trânsito. Até o momento da publicação desta matéria, a BHTrans não havia enviado agentes para organizar o tráfego.
Mais cedo, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado às 6h57 na Rua Itapecerica, nº 900, no bairro Lagoinha, região Central de Belo Horizonte. No local, outra árvore grande caiu sobre a rede elétrica, deixando parte da fiação exposta e provocando pequenas explosões em um transformador. A Cemig informou que o fornecimento de energia foi normalizado às 16h30 desta quarta.
Na região Norte, a Avenida Cristiano Machado ficou alagada. ageiros de ônibus registraram imagens da bacia do Vilarinho quase no limite.
Susto e descaso
Gustavo Laje, de 23 anos, e o ajudante Jonatas Edmundo, de 34 anos, estavam numa caminhonete que fazia o transporte de piso, cerâmica e argamassa. A árvore caiu logo à frente deles.
“Escutamos um barulho. Parei o carro. Havia outra caminhonete à minha frente, só que ela estava leve. ou por cima do eio e foi embora. Eu não tinha como fazer o mesmo. Ficamos aqui, parados, em frente à árvore. Já estamos esperando há uma hora e meia e só apareceu o Corpo de Bombeiros. Nem BHTrans e nem a Cemig apareceram ainda”, disse o motorista. Quando falou à reportagem, o motorista estava parado no local há uma hora e meia.
Ronaldo Alves Pereira, de 55 anos, é motorista da linha 2151, que faz o itinerário Vista Alegra à Serra. Ele viu a árvore desabar à sua frente. Conta que parou o ônibus e os ageiros desceram, mesmo na chuva e seguiram seu caminho à pé. “Acho que trabalham e moram aqui perto”, especulou.
"O grande problema de Belo Horizonte é não haver área de escape nas avenidas. Se houvesse uma agem, aqui ou perto daqui, era só liberar, ar para a outra pista, no sentido contrário e desafogar o trânsito. Mas não, isso não existe em Belo Horizonte”, pontua Ronaldo.
No mesmo coletivo que ele estava outro motorista Edmar Gomes de Araújo, de 50 anos, que está em treinamento. Ele está sendo contratado e estava conhecendo o trajeto. Começa a trabalhar, nesta quinta-feira. “Logo no primeiro dia, acontece isso. É muito ruim, pois estamos todos engarrafados. Não há uma solução de trânsito emergencial em BH”.
Veja as recomendações durante a chuva:
- Redobre a sua atenção! Evite áreas de inundação e não trafegue em ruas sujeitas a alagamentos ou perto de córregos e ribeirões nos momentos de forte chuva.
- Não atravesse ruas alagadas nem deixe crianças brincando nas enxurradas e próximo a córregos.
- Não se abrigue nem estacione veículos debaixo de árvores.
- Atenção especial para áreas de encostas e morros.
- Nunca se aproxime de cabos elétricos rompidos. Ligue imediatamente para CEMIG (116) ou Defesa Civil (199).
- Se notar rachaduras nas paredes das casas ou o surgimento de fendas, depressões ou minas d’água no terreno, avise imediatamente a Defesa Civil.
- Em caso de raios, não permaneça em áreas abertas nem use equipamentos elétricos.