A oposição conservadora da Eslovênia apresentou uma moção para impedir o voto sobre o reconhecimento oficial da Palestina como Estado previsto para terça-feira (4), anunciou um porta-voz do Parlamento nesta segunda (3).

O Partido Democrático Esloveno (SDS) do ex-primeiro-ministro Janez Jansa pediu a organização de um referendo consultivo sobre o decreto de reconhecimento, atrasando assim a votação em pelo menos um mês. 

O Parlamento terá que votar esta proposta na sua próxima sessão, em 17 de junho e, caso seja rejeitada – o que é muito provável – poderá retomar o processo normal de votação sobre o Estado da Palestina, a priori em 8 de julho. 

O governo esloveno enviou o decreto ao Parlamento para aprovação na semana ada, acelerando assim o procedimento que, a princípio, deveria ter sido concluído em meados de junho.

A votação provavelmente será uma mera formalidade: basta uma maioria simples para aprovar o texto e a coalizão de centro-esquerda que governa em Liubliana tem 51 das 90 cadeiras no Parlamento. 

Mas Janez Jansa, próximo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, opõe-se categoricamente a esta decisão. 

Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram oficialmente o Estado da Palestina em 28 de maio, no contexto da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

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