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Mulher busca respostas após resultado chocante em teste de ancestralidade

Descoberta genética vira batalha judicial: mulher busca confirmação de paternidade com empresário falecido

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Uma descoberta inesperada por meio de um teste de ancestralidade levou Jordan Tripi, de 30 anos, a uma jornada emocional e jurídica que pode redefinir a história de sua família. Natural de Grand Island (EUA), e atualmente vivendo na Flórida, ela afirma ter descoberto que seu pai biológico pode ser o empresário Frank McGuire, falecido em 2020 aos 92 anos - e não o homem que a criou e sempre considerou como pai.

Segundo o canal de TV norte-americano FOX 8, tudo começou quando Tripi, movida pela curiosidade sobre suas origens, fez um teste genético no site Ancestry.com. Ela esperava encontrar traços da herança italiana e alemã que acreditava ter herdado do pai. Em vez disso, os resultados revelaram raízes genéticas apenas do lado materno e sugeriram uma conexão com a família McGuire, nome que despertou lembranças em sua mãe. A revelação a abalou profundamente. "Foi como viver um novo luto", contou.

Frank McGuire foi uma figura influente no oeste do estado de Nova York, tendo construído um conglomerado de mais de 30 empresas com cerca de 1.700 funcionários. Apesar de sua notoriedade, a moça diz nunca ter ouvido o nome dele em sua infância, nem imaginava qualquer ligação entre ele e sua mãe.

A luta por respostas se transformou em um processo judicial. Tripi solicitou que um dos sete filhos do homem fizesse um teste de DNA para confirmar o vínculo genético. Em 2024, a juíza Acea Mosey decidiu a favor do pedido. No entanto, os filhos do empresário recorreram, alegando violação de privacidade.

O caso tem despertado atenção no meio jurídico. Segundo Ankit Kapoor, advogado especializado em direito de família em Manhattan, trata-se de uma situação rara e, possivelmente, sem precedentes. "Pode ser um caso de primeira impressão", afirmou, referindo-se à possibilidade de não haver jurisprudência sobre obrigar irmãos a realizarem testes de DNA.

Os filhos de McGuire, por meio de seus advogados, questionam as intenções da mulher. Em nota, disseram que ela só procurou um dos supostos irmãos após já ter iniciado a ação judicial e insinuaram que sua motivação seria financeira. Ela nega veementemente: "Não é sobre dinheiro. É sobre identidade. Quero saber quem é meu pai, e de forma conclusiva". 

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Caso a conexão biológica seja comprovada, a inclusão de Tripi no testamento do falecido ainda dependeria de uma disputa judicial separada. Segundo Kapoor, como o documento nomeia explicitamente os herdeiros, qualquer tentativa de revisão seria complexa e difícil de vencer. No entanto, existem possibilidades alternativas, como reivindicações a apólices de seguro de vida ou contas não incluídas no inventário.

Apesar dos obstáculos, Jordan Tripi segue determinada. Para ela, a descoberta não foi apenas um choque genético, mas um ponto de virada pessoal: "Durante anos, preenchi formulários médicos com informações que talvez nunca tenham sido verdadeiras. A história que contei sobre mim mesma pode estar errada. Só quero respostas reais".

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