Internacional

Enviado dos EUA nega que Hamas tenha aceitado proposta de cessar-fogo em Gaza

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Os Estados Unidos desmentiram, nesta segunda-feira (26), a informação do movimento islamista palestino Hamas de que o grupo aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza que implicaria a libertação de 10 reféns em duas etapas e uma trégua de 70 dias.

Uma fonte do Hamas disse à AFP que o movimento havia "aceitado a nova proposta que o movimento recebeu de mediadores". O mediador mencionado é o enviado especial do presidente Donald Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Segundo informações do portal de notícias Axios, confirmadas pela AFP por um porta-voz de Witkoff, o enviado americano negou que o Hamas tivesse aceitado sua proposta.

"O enviado da Casa Branca, Steve Witkoff, rejeita a afirmação do Hamas de que o grupo aceitou sua proposta para um acordo de reféns e cessar-fogo", disse Barak Ravid, repórter da Axios, na rede social X.

Ele acrescentou que Witkoff disse que o que viu do Hamas "é decepcionante e completamente inaceitável".

Consultado sobre o tema, o porta-voz de Witkoff declarou: "O que a Axios publicou está correto".

O esboço do novo acordo foi revelado enquanto Israel intensifica uma ofensiva no território palestino, e após rodadas de negociação que não resultaram em progresso desde que um cessar-fogo de dois meses fracassou em meados de março.

A fonte do Hamas disse que o acordo incluía "uma trégua de 70 dias em troca da libertação de 10 reféns em duas partes" e sinalizou que "durante a trégua começariam negociações sobre um cessar-fogo permanente com garantias americanas".

Witkoff esteve envolvido nas negociações que resultaram no último acordo de trégua.

Estados Unidos, Egito e Catar participaram da mediação das negociações do cessar-fogo durante toda a guerra, iniciada em outubro de 2023 após um ataque inesperado do Hamas a Israel.

O último cessar-fogo entre as partes fracassou em meio a um desacordo sobre como avançar, e Israel retomou suas operações em Gaza em 18 de março.

Em 2 de março, Israel impôs um bloqueio total à ajuda ao território. O país buscava forçar concessões do Hamas. Agências da ONU advertiram sobre uma situação crítica em Gaza, que a por escassez de alimentos, água potável, combustível e remédios, em meio a alertas de fome iminente.

Israel aliviou parcialmente o bloqueio na semana ada. Caminhões de ajuda começaram a chegar a Gaza, embora grupos humanitários tenham feito apelos para que mais suprimentos entre com mais rapidez.

bur-nl/st/ad/nn/lm

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