Liyián Pérez, uma imigrante cubana que chegou legalmente aos Estados Unidos em busca de segurança e estabilidade, viu sua vida sofrer uma reviravolta após a deportação repentina do marido, Alian Méndez. Sem antecedentes criminais ou problemas com a justiça, o casal vivia tranquilamente com os dois filhos até que, sem qualquer aviso prévio, Alian foi detido pelas autoridades migratórias e enviado de volta a Cuba, enfrentando agora uma proibição de reentrada no país por 10 anos.

A separação pegou a cubana de surpresa. "Achei que só bandidos iriam embora", afirmou em um vídeo publicado pela emissora latino-americana Univisión.

@uninoticias ?? Inmigrante cubana que votó por Trump enfrenta el drama de la deportación de su esposo y dice sentirse "traicionada". Liyian Páez vive una pesadilla tras la deportación de su esposo hace unos días y teme no poder sacar adelante sola a sus hijos, uno de ellos con discapacidad. “Creía que solo sacarían a delincuentes”, dice. Ahora, lucha por mantener su hogar mientras enfrenta la separación familiar. Informa @eguerotv. ???? Más del Noticiero Univision a las 6:30pm/5:30C y Edición Nocturna a las 11:30pm/10:30C. #inmigración #migración #inmigrantes #hispanos #deportaciones #ICE #DonaldTrump #Trump #hispanos #Uninoticias #UnivisionNoticias ? sonido original - Univision Noticias

Ela, que apoia o ex-presidente Donald Trump, diz ter votado nele por acreditar em suas promessas de segurança e controle rigoroso da imigração - medidas que, pensava, atingiriam apenas quem estivesse em situação irregular.

No entanto, a experiência pessoal desmentiu suas expectativas. "Nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer conosco", desabafou.

O episódio aconteceu em meio a um cenário de endurecimento nas políticas migratórias americanas. Entre as novas medidas adotadas pela istração Trump está o "Projeto Retorno ao Lar", um programa de autodeportação que oferece incentivos financeiros para que imigrantes indocumentados deixem voluntariamente o país.

De acordo com o jornal argentino, La Nación, embora a iniciativa não se aplicasse ao caso de Alian, que estava legalmente nos EUA, sua deportação reflete o impacto mais amplo das ações do governo, que aram a afetar até mesmo imigrantes sem histórico criminal.

 

Sem explicações formais ou oportunidade de despedida, Liyián agora enfrenta sozinha as dificuldades emocionais e financeiras de sustentar a família e manter o emprego. A dor da separação e o choque diante da falta de transparência no processo migratório abalaram sua confiança no sistema.

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A cubana, que um dia acreditou estar protegida por votar em medidas mais duras de imigração, hoje vive na pele as consequências inesperadas dessas mesmas políticas.

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