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ELEIÇÕES

Na busca pela unificação da esquerda em BH, PSD nega articulação

As articulações internas têm repercutido em todos os lados. Desta vez, sobrou até mesmo para o PSD, que tenta garantir a reeleição de Fuad Noman

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Desde a última semana, a esquerda de Belo Horizonte vem ensaiando um agrupamento para lançar uma candidatura única à prefeitura. As articulações internas - que envolvem o PT, PDT, PSOL e Rede - têm repercutido em todos os lados. Desta vez, sobrou até mesmo para o PSD, que tenta garantir a reeleição do prefeito Fuad Noman.

Nos últimos dias, circulou a informação de que Fuad poderia retirar sua candidatura por dois motivos. O primeiro é a possibilidade de um apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao deputado estadual Rogério Correia (PT). O segundo é o fato de que, em pesquisas internas, Fuad aparece abaixo de Gabriel Azevedo (MDB), presidente da Câmara Municipal.

Apesar dos boatos, Lula ainda não decidiu sobre a candidatura de Correia. Como apurou o Estado de Minas, o presidente tem inclinado a aceitar o nome do líder do PT, mas a confirmação ainda está sendo estudada. Inclusive, em reunião com a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e com a tesoureira Gleide Andrade - responsável pelas candidaturas em Minas - Lula chegou a confirmar uma vinda a BH para decidir sobre as eleições municipais e resolver problemas internos do PT, que está com a base rachada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Sobre a relação entre Fuad e Gabriel, o EM também apurou que, nas pesquisas internas do PSD, Fuad aparece à frente do vereador. Por isso, até o momento, não existe a possibilidade de retirada de sua candidatura. Segundo líderes do PSD, Fuad será o candidato do partido, e a especulação sobre uma possível retirada da disputa pela PBH estaria sendo promovida por pré-candidatos rivais.

Do lado de Rogério Correia, o deputado federal também negou qualquer articulação com o PSD, afirmando que o partido já “definiu sua tática eleitoral em torno do atual prefeito, que tem toda a legitimidade”.

Leia: Cobiçado, Kalil faz mistério sobre seu posicionamento nas eleições de BH

“Mas claro que unir o campo do governo Lula sempre é uma busca válida, seja no primeiro ou segundo turno, em torno de um programa democrático, progressista e antifascista”, disse à reportagem.

Unificação

Mesmo sem o apoio do PSD, a esquerda vem articulando uma unificação para enfrentar o pré-candidato Bruno Engler (PL). O deputado estadual vem preocupando os pré-candidatos, que já enxergam o bolsonarista como uma ameaça. Isso porque, quando disputou a Prefeitura pela primeira vez, em 2020, Engler era considerado “azarão” e mesmo assim conquistou o segundo lugar, perdendo apenas para o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD).

Na semana ada, tanto Rogério Correia quanto a também pré-candidata Duda Salabert (PDT) se encontraram para articular uma unificação. Além do deputado, estavam presentes Gleisi Hoffmann e o presidente do PDT, Carlos Lupi. O encontro, que sinalizou a primeira tentativa pública de juntar os pré-candidatos contra a ameaça de Engler, parece ter surtido efeito, já que ficou decidido que a cabeça de chapa de uma unificação poderia ser escolhida através de pesquisas internas.

Em seguida, Duda se encontrou com Rodrigo Pacheco, um dos líderes do PSD. A reunião foi marcada oficialmente para debater projetos de lei, mas a reportagem apurou que também foram discutidas as eleições municipais.

Também na semana ada, a Federação PSOL/Rede anunciou que a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL) será sua pré-candidata à Prefeitura de Belo Horizonte. O fato coloca a candidatura de Ana Paula Siqueira (Rede) em segundo plano. No entanto, a assessoria de Siqueira enviou uma nota ao EM reiterando a sua pré-candidatura. Portanto, se depender de Siqueira, Bella ainda não venceu essa disputa.

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