CONGRESSO

Lewandowski: golpistas do INSS serão presos 'custe o que custar'

Ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou na Câmara que o governo vai até 'as últimas consequências' para punir responsáveis pelos desvios

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira (29/4) que a pasta, sob ordens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não vai medir esforços para punir todos os responsáveis pelo esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que desviou mais de R$ 6 bilhões em dinheiro de aposentados.

"Nós, no Ministério da Justiça e Segurança Pública, estamos capitaneando a luta contra os ladrões do parco dinheiro dos aposentados. Não abrimos mão, estamos mobilizando toda a Polícia Federal, todos os recursos que temos. (…) Vamos às últimas consequências para colocar na prisão todos aqueles responsáveis por estes crimes hediondos", disse Lewandowski, durante sessão da Comissão de Segurança Pública na Câmara.

"Não mediremos esforços, e pagarão todos aqueles que tiverem responsabilidade, custe o que custar, atinja a quem atingir", disse o ministro, que fez questão de dizer que o esquema de desvio de aposentadorias começou ainda em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. Os crimes, no entanto, se intensificaram na gestão Lula III.

“Este governo vem levantando uma chaga que se iniciou em 2019 e agora está sendo atingida com todo o vigor. E as senhoras e os senhores esperem: haverá desdobramentos. Encontraremos todos os culpados onde estiverem. Esta é a garantia que o ministro da Justiça e da Segurança Pública lhes dá e que o presidente da República nos deu: é combate total sem trégua”, afirmou.

Lupi na Câmara

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, vai participar de uma sessão na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara nesta terça-feira, às 14h. A permanência do presidente do PDT no governo tem gerado dúvidas no Planalto.

Quando o escândalo estourou, Lupi disse à imprensa que já tinha conhecimento do esquema — que tem indícios de participação de servidores do próprio INSS. Culpou, no entanto, o excesso de burocracia do governo para a falta de solução para o problema.

Outro problema é que o ministro saiu em defesa do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, quando Lula já havia ordenado sua demissão. O presidente havia sido indicação sua.

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“A indicação do Stefanutto é de minha inteira responsabilidade. Até o momento, ele tem dado mostra de conduta exemplar”, disse o ministro em coletiva de imprensa ao lado do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques Carvalho, e do diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

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