TRAMA GOLPISTA

Moraes nega pedido de Bolsonaro e mantém depoimentos de testemunhas

Audiências de escuta das testemunhas de acusação do ‘Núcleo Crucial’ da trama golpista vão acontecer entre os dias 19 de maio e 2 de junho.

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CORREIO BRAZILIENSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu, neste sábado (17/5), negar pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), que solicitou o adiamento das audiências que irão escutar as testemunhas do inquérito que apura a tentativa de golpe envolvendo o Núcleo 1 dos investigados, conhecido como "Núcleo Crucial".

De acordo com a defesa, a data de início das oitivas (19 de maio) não permite que a defesa analise todo o material disponibilizado pela Polícia Federal (PF) em tempo hábil. De acordo com Moraes, a defesa está equivocada.

“O material disponibilizado em 14/5/2025 foi juntado a pedido da própria defesa e não fazia parte dos autos originalmente nem da ação penal”. A disponibilização desse material, conforme a decisão, não mudou os fatos atribuídos ao acusado em denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), tampouco no conjunto de provas em que a denúncia foi baseada.

Apesar disso, Moraes informou que caso a defesa indique uma prova específica, com base no material juntado, demonstrando pertinência e relevância, a necessidade de nova oitiva poderá ser analisada “em momento processual adequado”.

As audiências, que acontecerão por videoconferência, foram marcadas para acontecer entre os dias 19 de maio e 2 de junho. Fazem parte do ‘Núcleo 1’, o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete ex-assessores. 

Entre eles, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o hoje deputado federal e então diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.

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Além deles, integram o Núcleo 1 do golpe Walter Braga Netto (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Anderson Torres, e o general do Exército e ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

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