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DIA DA MULHER

Beleza mais autêntica: é o fim da era das cirurgias plásticas radicais?

Além de causas, diagnósticos, sintomas e prevenções, dermatologista revela soluções para combater a doença

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Durante o mês de março, em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, reacende um tema importante para o debate na sociedade: a quebra nos padrões de beleza e as transformações nas perspectivas dos procedimentos estéticos. Em meio a um movimento crescente que exalta a auto aceitação e o amor próprio, as mulheres estão redefinindo o conceito de beleza e transformando o papel que a cirurgia plástica e os procedimentos exercem na sua vida e na forma em que se vêem.

No Brasil, o número de cirurgias plásticas cresce a cada ano - mas a abordagem dos procedimentos a por transformações constantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foram realizados mais de dois milhões de procedimentos no país em 2023, ocupando o segundo lugar no ranking, atrás apenas dos Estados Unidos. Mas, ainda que a busca por procedimentos e cirurgias siga aumentando, o que se observa é uma preferência das mulheres por resultados mais naturais e uma busca por procedimentos que realcem suas características naturais em vez de alterá-las completamente.

Para Fabio Nahas, cirurgião plástico dos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, professor da Unifesp e Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cirurgias como rinoplastia, abdominoplastia e procedimentos nos seios foram as mais afetadas por essa mudança na visão da beleza feminina.

“Hoje a maioria das mulheres busca harmonia facial, contornos corporais mais suaves e seios proporcionais ao corpo, por exemplo. Já antes, era comum solicitarem aos cirurgiões plásticos transformações extremas, como narizes muito finos e pequenos, ou abdomêns muito definidos/tracionados. Essa mudança de perspectiva é positiva para todos: dos profissionais da área à sociedade em geral, principalmente para as novas gerações. Além disso, ela diminui as chances das pacientes se arrependerem ou, até mesmo, de não se reconhecerem ao se olharem no espelho”, avalia cirurgião.

Uma atenção especial aos transtornos de imagem

A crescente discussão sobre transtornos e distorções de imagem também é um dos pilares principais da transformação de como são vistos os procedimentos estéticos. Há uma ênfase crescente na avaliação psicológica prévia dos pacientes, que visa identificar e diferenciar sinais de insatisfação corporal de transtornos de imagem mais graves, incentivando uma abordagem mais natural na realização de procedimentos estéticos.

Leia também: Equilíbrio e sutileza são ingredientes para harmonizar a face

Para Nahas, pacientes que têm uma visão distorcida da sua própria imagem devem ser avaliados cuidadosamente, e cabe ao profissional responsável orientar o paciente sobre o que pode ser feito, ou até mesmo contra-indicar a cirurgia em casos mais graves de distúrbios de imagem.

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