
Diagnóstico de psoríase pode levar em média cinco anos, diz levantamento
Cerca de três em cada quatro pacientes são afetados emocionalmente pela doença, com grande impacto negativo em sua qualidade de vida
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Siga noA pesquisa "PR – Psoríase Moderada a Grave", lançada pela Ipsos - empresa de pesquisa de mercado, revelou que pessoas que vivem com psoríase moderada a grave levam em média cinco anos para receber o diagnóstico da doença; e cinco meses, a partir do diagnóstico, para iniciar o tratamento. As entrevistas ocorreram de forma online entre 13 de junho a 15 de julho de 2024 com pacientes das cinco regiões do Brasil.
De acordo com a pesquisa, com 120 pacientes diagnosticados com psoríase moderada a grave, cerca de três em cada quatro pacientes são afetados emocionalmente pela psoríase, com grande impacto negativo em sua qualidade de vida. Porém, este impacto tende a ser mitigado com o tratamento medicamentoso. Os principais impactos emocionais da doença decorrem da baixa autoestima (81%) e do desconforto físico causado pelas lesões (81%).
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O levantamento também aponta que cerca de três em cada 10 pacientes não apresentam nenhuma comorbidade com a psoríase, porém, entre os que apresentam, a maior parte tem quadro de ansiedade (62%), além de uma incidência relevante de pacientes com distúrbios como estresse (33%), depressão (20%), obesidade (8%), doença cardíaca (8%), diabetes mellitus (4%) e síndrome metabólica (4%).
O estudo revelou ainda a importância do e médico e de programas de apoio abrangentes para as pessoas que convivem com psoríase moderada a grave. Estes programas, principalmente aqueles que fornecem informações sobre a doença e descontos na compra de medicamentos, são importantes, pois auxiliam o paciente a ter o ao tratamento e uma consequente melhora no seu bem-estar.
Sintomas
Os sintomas da doença da psoríase costumam aparecer entre duas e três vezes por ano, e cerca de 2/3 dos entrevistados estavam experimentando algum sintoma no momento da pesquisa. No geral, são afetados principalmente o couro cabeludo (58%), cotovelos (56%), pernas (39%) e pescoço (37%).
As manifestações mais comuns da doença são coceira, queimação ou dor na pele (70%), além de lesões elevadas, vermelhas e inflamadas (64%) e pele seca que pode rachar ou sangrar (56%).
Tratamento
Dentre as alternativas disponíveis, a pesquisa demonstrou que a istração oral é a preferida dos pacientes (69%), que também têm expectativa por tratamentos com maior eficácia (36%) e, consequentemente, maior intervalo entre as aplicações, no caso das terapias infusionais. Porém, eficácia, poucos efeitos colaterais, o facilitado e segurança a longo prazo são cruciais para a adesão ao tratamento.
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O material ressalta que 62% das pessoas diagnosticadas com psoríase que participaram da pesquisa ainda estão no primeiro ou único tratamento, e apenas 40% dos pacientes estiveram envolvidos, junto com o médico, na tomada de decisão sobre o tratamento adequado para o seu caso.
“Os resultados do estudo sublinham a importância de uma abordagem integrada para o tratamento da doença, que considera não apenas a eficácia do tratamento, mas também o impacto emocional e social da psoríase. Essa abordagem deve incluir e médico-paciente sobre as possibilidades terapêuticas atualmente disponíveis no país, como novas opções de terapia oral, o a informações confiáveis e programas de apoio que concedam o a informações confiáveis, e e apoio para adesão ao tratamento”, enfatiza Patrícia Faustino, diretora médica Associada na Bristol Myers Squibb Brasil, biofarmacêutica que encomendou a pesquisa.
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