DE OLHO NOS OLHINHOS

Você sabia que as crianças também podem ter catarata?

Especialista destaca a importância do diagnóstico e tratamento precoces da catarata congênita, para evitar danos no desenvolvimento visual infantil

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A catarata é uma condição ocular que torna opaco o cristalino, a lente natural do olho que, normalmente, é transparente. Essa opacidade interfere na agem da luz para a retina, podendo causar significativa baixa de visão. A catarata é mais comum em pessoas idosas e, de acordo com um estudo realizado pela Fiocruz em 2022, cerca de 25% dos brasileiros com 50 anos ou mais, têm catarata.

Mas quem pensa que a doença acomete apenas os idosos está totalmente enganado. Segundo a especialista em catarata infantil da Oftalmologia Felício Rocho, Marina Carvalho, as crianças podem nascer com catarata ou desenvolvê-la ao longo da infância e, nesse caso, o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para que a doença não prejudique o desenvolvimento visual da criança.

“Apesar de menos comuns, os casos de catarata infantil não deixam de servir de alerta para os pais que, muitas vezes, nem imaginam que essa possibilidade exista”, afirma a médica. Segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde - OMS, uma em cada 3 mil crianças nasce com a chamada “Catarata Congênita”. No Brasil, a estimativa é de que cerca de 10 milhões de crianças tenham essa doença.

Marina explica que, enquanto a catarata no adulto é causada principalmente pelo processo de envelhecimento natural do cristalino, a catarata infantil pode estar associada a doenças infecciosas maternas durante a gestação; síndromes genéticas, como a Síndrome de Down; doenças sistêmicas secundárias ao uso de corticoide ou trauma ocular. “Mas também pode ocorrer sem que haja uma causa definida. Pode ser também herdada, em caso de catarata infantil familiar”, alerta a especialista.

O Teste do Olhinho, que desde 2022 se tornou gratuito e obrigatório em Minas Gerais, é a principal forma de diagnóstico da catarata congênita. Ele deve ser feito no recém-nascido o mais cedo possível, antes da alta da maternidade, uma vez que é capaz de identificar precocemente algumas das alterações oculares. “Importante ressaltar que esse teste não dispensa a necessidade de uma consulta oftalmológica com um especialista. O ideal é que essa primeira avaliação, após o teste do Olhinho, ocorra por volta dos três meses de vida do bebê”, ressalta a oftalmologista.

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