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Sequenciamento genético possibilita descobrir características dos ácarosMédicos descobrem relação entre ter equilíbrio e longevidadeCOVID-19 cresce e responde por 71,2% dos casos de síndrome respiratóriaDia de Cooperar: atitudes simples movem o mundoEm cirurgia inédita no Brasil, médica 'queima' tumor de bebê ainda no úteroTecnologia poderá diagnosticar Alzheimer com apenas um exame"As diferenças na função do sistema imunológico entre mulheres e homens podem ser um importante fator de diferenças de sexo na síndrome da COVID longa. As mulheres montam respostas imunes inatas e adaptativas mais rápidas e robustas, que podem protegê-las da infecção inicial e da gravidade. No entanto, essa mesma diferença pode tornar as mulheres mais vulneráveis a doenças autoimunes prolongadas".
Embora o número de participantes pareça grande, apenas 35 do total de 640.634 artigos na literatura forneceram dados desagregados por sexo com detalhes suficientes sobre sintomas e sequelas da doença de COVID-19 para entender como mulheres e homens experimentam a doença de maneira diferente.
Ao analisar o início precoce do COVID-19, os resultados mostram que pacientes do sexo feminino eram muito mais propensas a apresentar transtornos de humor, como depressão, sintomas de ouvido, nariz e garganta, dor musculoesquelética e sintomas respiratórios. Pacientes do sexo masculino, por outro lado, eram mais propensos a sofrer de distúrbios renais - aqueles que afetam os rins.
Os autores observam que essa síntese da literatura disponível está entre as poucas que detalham as condições de saúde específicas que ocorrem como resultado de doenças relacionadas à COVID por sexo. Muitos estudos examinaram as diferenças entre os sexos na hospitalização, issão na UTI, e ventilatório e mortalidade. Mas a pesquisa sobre as condições específicas causadas pelo vírus e seus danos a longo prazo ao corpo foram pouco estudadas quando se trata de sexo.
"Diferenças sexuais nos resultados foram relatadas durante surtos anteriores de coronavírus", acrescentam os autores. "Portanto, as diferenças nos resultados entre mulheres e homens infectados com SARS-CoV-2 poderiam ter sido antecipadas. Infelizmente, a maioria dos estudos não avaliou ou relatou dados granulares por sexo, o que limitou os insights clínicos específicos do sexo que podem estar afetando o tratamento".
Idealmente, dados desagregados por sexo devem ser disponibilizados mesmo que não seja o objetivo principal do pesquisador, para que outros pesquisadores interessados possam usar os dados para explorar diferenças importantes entre os sexos.
O artigo também observa fatores complicadores dignos de estudo adicional. Notavelmente, as mulheres podem estar em maior risco de exposição ao vírus em certas profissões, como enfermagem e educação. Além disso, "pode haver disparidades no o aos cuidados com base no gênero que podem afetar a história natural da doença, levando a mais complicações e sequelas".
O estudo completo pode ser conferido no link.