Helvécio Carlos
Helvécio Carlos
Com 30 anos dedicados ao jornalismo, com agens por emissoras de rádio e assessoria de imprensa, é desde 2001 titular da coluna Hit, do jornal Estado de Minas. Entre 2011 e 2017 foi editor da revista Hit, publicação de lifestyle.
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Corpo e Filarmônica recebem crianças e adolescentes em sessões especiais

O objetivo das duas importantes instituições culturais de Minas é a formação de público. A meninada se divertiu e se emocionou com as apresentações

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A Sala Minas Gerais, no Barro Preto, e o teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, em Lourdes, ganharam movimento especial na semana que ou. A sede da Orquestra Filarmônica recebeu alunos de escolas e instituições sociais de 13 cidades nas sessões da série “Concertos didáticos”.

Na Sala Minas Gerais, a Filarmônica apresentou a série
Na Sala Minas Gerais, a Filarmônica apresentou a série Rafael Motta/ Divulgação

Já o teatro do Minas Tênis Clube, como é conhecido o centro cultural, ficou lotado de estudantes de 24 escolas municipais, estaduais e particulares. Na quarta e quinta-feira (21 e 22/5), eles assistiram ao espetáculo “21”, uma das coreografias mais importantes na trajetória do Grupo Corpo. 

 

  

“É o Fábio”

Era grande a curiosidade da garotada. “Quem é o cantor?”, perguntou uma das crianças, apontando para o pôster que mostra o maestro Fabio Mechetti e os convidados desta temporada da Filarmônica. “É o Fabio”, respondeu a menina, ao ler o nome do regente no imenso retrato. 

“Eu já vim aqui”, contou outra criança, orgulhosa ao chegar na Sala Minas Gerais e, junto com a turma, seguir em fila para seu lugar na plateia. Apesar de um ou outro mais entusiasmado, a maioria desembarcou dos ônibus organizadamente, sem confusão. A garotada percorreu a sala em duplas, trios ou mesmo sozinha. Sempre com olhos e ouvidos atentos.

Livro mágico

O concerto didático teve livro mágico para revelar os segredos da orquestra. “Transformamos a sala em um espaço encantado”, definiu o maestro José Soares. A plateia conheceu instrumentos e ouviu trechos de peças marcantes que estão no imaginário de crianças e adultos. Quando o trompete foi apresentado, o músico Érico deu os primeiros acordes de “Cheia de manias”, canção do Raça Negra.

 

A meninada curtiu e o maestro brincou: “Muito bem, vi que esta vocês conhecem muito bem”. Depois de “O quebra-nozes” e “O lago dos cisnes”, de Tchaikovsky, a cereja do bolo para a turma foi “Harry Potter: O mundo maravilhoso de Harry”, de John Williams.

“Que lindo”

No Centro Cultural Unimed-BH Minas, meninos e meninas chegaram entusiasmados para ver o Grupo Corpo. Não deu para evitar gritos de susto durante o blackout, que marca o início da coreografia e deixa o teatro às escuras. Mas logo veio o encantamento.

“Que lindo!”, disse em voz alta a garotinha na primeira fila, quando o cenário ganhou cores na sessão de quarta-feira.

Bate-papo

Após apresentar as coreografias, alguns bailarinos do Corpo voltaram ao palco para responder às curiosidades da garotada, que não perdeu tempo. A fila à esquerda se formou rapidamente e parecia não ter fim. Cerca de 40 meninos e meninas se revezaram ao microfone. 

Naquela quarta-feira, os bailarinos convocados para o bate-papo foram Edésio, Bianca, Malu e Cris. Edésio explicou as razões do número que batizou o espetáculo: “Todas as melodias são decrescentes ou crescentes de somatórias que viram 21”.

Um dos alunos, que revelou a paixão da família pelo Corpo, levou a pergunta da mãe, respondida por Malu. “Nossa rotina é de segunda a sexta, das 9h às 15h ou 16h, dependendo da demanda, com aula de balé, pausa e ensaios. Com a logística intensa de preparo físico, é importante estar saudável e bem emocionalmente”, explicou a bailarina.

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Onze vira um

Cris, uma das bailarinas mais novas do Corpo, revelou que teve dificuldade para guardar as marcações da coreografia de “21”. “Vim do balé clássico e contava até oito. Aqui, até 21, onze. Chorava muito no início, porque não conseguia decorar. Com o ar do tempo, ficou um pouco mais fácil. O que importa é que dá tudo certo no final”, disse. Bianca explicou aos estudantes que “cada balé dá um estímulo, que você a para seu corpo e transforma aquilo em emoção, em expressão”.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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