ARTES VISUAIS

Festival Tapume vai ocupar ruas de BH e o Espaço Mama/Cadela

Evento começa neste sábado (7/6), reunindo na capital 20 artistas para divulgar o lambe-lambe, linguagem menos conhecida da arte urbana

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Belo Horizonte vem se firmando como um dos principais polos das artes visuais urbanas do país. Com início neste sábado (7/6), a primeira edição do Festival Tapume vem reforçar esse protagonismo. Priorizando o lambe-lambe, técnica que utiliza cartazes personalizados colados em espaços públicos, o projeto reúne 20 artistas de várias regiões do Brasil.

Intervenções vão ocupar os jardins internos do Palácio das Artes e as grades externas do Parque Municipal, no Centro. Idealizado por Leonardo Beltrão, que há 10 anos mantém o projeto Um Lambe por Dia, o festival promete trazer mais cor às ruas de BH. A curadoria é assinada por três mulheres: Carol Jaued, Prisca Paes e Maria Vaz.

“As artes de rua são, por natureza, coletivas. O festival nasce do desejo de potencializar o lambe-lambe, menos conhecido do que outras linguagens tradicionais da arte urbana, como grafite, muralismo e estêncil. Queremos provocar a valorização desse tipo de arte e trazer a estética do lambe-lambe, que é belíssima, para ocupar a cidade”, afirma Beltrão. “Estamos animados para ver como a cidade vai interagir com essas artes”, completa.

Entre os artistas que “ocuparão” o Centro de BH estão o paulista Emerson Rocha, conhecido como Saturno, autor de algumas ilustrações exibidas em telões na atual turnê de despedida de Gilberto Gil; o amazonense Denilson Baniwa, cujo trabalho dialoga com cosmologias indígenas e tem obras no Instituto Inhotim; e a paranaense Bruna Alcântara, que investiga relações entre maternidade e corpo feminino.

“O festival reconhece artistas de todo o Brasil. É um mix muito legal de artistas locais, selecionados por edital, e nomes que já são expoentes. Particularmente, estou apaixonado pela curadoria”, elogia Leonardo Beltrão.

Casa de Lambes

Sábado, será inaugurada a Casa de Lambes no espaço Mama Cadela, no Bairro Santa Tereza. Das 16h às 22h, festa aberta ao público terá colagens ao vivo, videomapping e sets de DJs. O espaço, que receberá painéis de até 12m, ficará inteiramente envelopado por lambe-lambes.

A casa conta com área infantil, mural coletivo para quem quiser expor o próprio cartaz e estação permanente, com cola e lambes disponíveis ao público. “Trazer o que é da rua para dentro de uma casa possibilita outras experiências estéticas”, comenta Beltrão.

Na exposição inaugural, a Casa de Lambes abrigará trabalhos de 14 artistas, entre eles Paulo Accioly e o coletivo Basuras Coletiva.

A programação do Festival Tapume inclui duas rodas de conversa com artistas participantes, mediadas pelas curadoras.

A primeira ocorrerá no domingo (8/6), das 15h às 18h, na Casa de Lambes, com visita guiada à mostra e apresentação sobre a história do lambe-lambe. A outra está marcada para 21 de junho, das 17h às 22h, nos jardins internos do Palácio das Artes.

FESTIVAL TAPUME

• De sábado (7/6) a 5 de julho, nos jardins internos do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena 1.537, Centro) e nas grades externas do Parque Municipal (Avenida Afonso Pena 1.537, Centro)
• Inauguração da Casa de Lambes, amanhã, das 16h às 22h, no Espaço Mama/Cadela (Rua Pouso Alegre, 2.048, Santa Tereza)
• Entrada franca

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