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Adeus a Vargas Llosa: veja todos os vencedores do Nobel de Literatura no Século XXI
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A Academia Sueca reconheceu talentos diversos, de diferentes culturas e estilos. Relembre agora todos os vencedores do Prêmio Nobel de Literatura no século XXI, começando pelo ano 2000. Foto: Fundação Nobel wikimedia commons
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2000 - O escritor sino-francês Gao Xingjian foi premiado por sua obra de forte impacto universal. Combinando teatro, prosa e filosofia oriental, destacou-se por livros como A Montanha da Alma, em que aborda exílio, liberdade e identidade. Foto: Bibliothèques de l'Université de Provence - Gao Xingjian on Flickr
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2001 - O britânico V. S. Naipaul foi reconhecido por sua narrativa precisa sobre os legados do colonialismo. Autor de Uma Casa para o Sr. Biswas, retratou deslocamentos culturais e conflitos de identidade em ex-colônias britânicas. Foto: Faizul Latif Chowdhury - wikimedia commons
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2002 - O húngaro Imre Kertész venceu o Nobel por transformar sua vivência nos campos de concentração em literatura. Em Sem Destino, descreve o Holocausto com uma linguagem seca, questionando liberdade, memória e o absurdo da existência. Foto: Frankl Aliona wkikimedia commons
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2003 - O sul-africano J. M. Coetzee foi premiado por sua prosa rigorosa e ética. Em obras como Desonra, analisa as tensões sociais, políticas e raciais da África do Sul com estilo direto e profundo. Foto: Mariusz Kubik wikimedia commons
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2004 - A austríaca Elfriede Jelinek recebeu o Nobel por sua escrita musical e crítica. Em livros como A Pianista, aborda opressão feminina, moralidade e violência, com linguagem densa e sarcástica, desafiando estruturas sociais e culturais. Foto: Ghuengsberg wikimedia commons
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2005 - O britânico Harold Pinter venceu pelo impacto de suas peças, marcadas por silêncio e tensão. Obras como O Porteiro revelam os jogos de poder e a fragilidade humana em cenários cotidianos e desconcertantes. Foto: Jack de Nijs for Anefo - wikimedia commons
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2006 - O turco Orhan Pamuk foi reconhecido por explorar conflitos entre Oriente e Ocidente. Em romances como Neve e Meu Nome é Vermelho, mistura história, política e identidade com lirismo e profundidade filosófica. Foto: David Shankbone - wikimedia commons
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2007 - A escritora britânica Doris Lessing recebeu o Nobel por sua escrita épica sobre a experiência feminina. Em O Carnê Dourado, discutiu política, psique e relações humanas com intensidade e liberdade formal. Foto: Elya wikimedia commons
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2008 - O francês J. M. G. Le Clézio foi premiado por sua obra poética, marcada por temas como infância e culturas marginalizadas. Em O Deserto, revela uma busca espiritual e existencial em contato com a natureza. Foto: Holger Motzkau - wikimedia commons
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2009 - A germano-romena Herta Müller venceu o Nobel por retratar a vida sob opressão totalitária. Em O Compromisso, mistura lirismo e tensão, expondo as feridas deixadas pela vigilância e censura do regime comunista. Foto: Heike Huslage-Koch - wikimedia commons
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2010 - O peruano Mario Vargas Llosa foi laureado por sua exploração das estruturas de poder. Em obras como Conversa na Catedral, revelou contradições sociais e políticas da América Latina com maestria narrativa e crítica afiada. Foto: Arild Vågen - wikimedia commons
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2011 - O sueco Tomas Tranströmer foi premiado por sua poesia concisa e reveladora. Seus versos, como em Meios Paisagens, fundem natureza, silêncio e pensamento, oferecendo novas perspectivas sobre a existência. Foto: Andrei Romanenko - wikimedia commons
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2012 - O chinês Mo Yan venceu o Nobel por misturar realismo mágico e tradições populares. Em Sorgo Vermelho, retrata a brutalidade da história rural chinesa com humor, violência e um olhar crítico sobre o autoritarismo. Foto: Johannes Kolfhaus wikimedia commons
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2013 - A canadense Alice Munro foi premiada por sua mestria na arte do conto. Com sensibilidade e precisão, obras como Fugitiva capturam complexidades da vida feminina em pequenos gestos e escolhas cotidianas. Foto: MacDowell - wikimedia commons
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2014 - O francês Patrick Modiano foi laureado por explorar a memória e o esquecimento. Em livros como Dora Bruder, reconstrói vidas apagadas pela guerra e pelo tempo, com linguagem delicada e atmosfera melancólica. Foto: Frankie Fouganthin wikimedia commons
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2015 - A bielorrussa Svetlana Alexievich venceu por seu trabalho documental e polifônico. Em Vozes de Tchernóbil, dá voz aos anônimos, transformando depoimentos reais em literatura sobre tragédias soviéticas e humanidade em crise. Foto: Elke Wetzig - wikimedia commons
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2016 - O norte-americano Bob Dylan foi premiado por criar nova expressão poética na tradição da música popular. Letras como Blowin’ in the Wind marcaram gerações com lirismo, engajamento político e inovação estética. Foto: Divulgação / Prawny por Pixabay
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2017 - O britânico Kazuo Ishiguro venceu o Nobel por seus romances emocionais e contidos. Em obras como Os Vestígios do Dia, reflete sobre memória, arrependimento e dignidade em narrativas intimistas e envolventes. Foto: Mariusz Kubik wikimedia commons
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2018 - A polonesa Olga Tokarczuk foi premiada por sua imaginação narrativa e construção de mundos interligados. Em Os Vagantes e Sobre os Ossos dos Mortos, aborda temas como viagem, identidade e espiritualidade com originalidade. Foto: Harald Krichel - wikimedia commons
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2019 - O austríaco Peter Handke foi laureado por sua prosa lírica e reflexiva. Em A Angústia do Goleiro Diante do Pênalti, explora silêncio, linguagem e alienação com estilo denso e filosófico. Sua premiação causou polêmica. Foto: "Wild + Team Agentur wikimedia commons
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2020 - A norte-americana Louise Glück foi reconhecida por sua poesia intensa e pessoal. Em A Íris Selvagem, aborda temas como perda, maternidade e agem do tempo, com linguagem clara e uma sensibilidade profunda. Foto: Gerard Malanga wikimedia commons
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2021 - O tanzaniano Abdulrazak Gurnah foi premiado por seus romances sobre migração e colonialismo. Em Paraíso, descreve a África Oriental marcada por rupturas históricas e culturais, com compaixão e riqueza de detalhes. Foto: PalFest wikimedia commons
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2022 - A sa Annie Ernaux venceu o Nobel por transformar experiências íntimas em literatura sociológica. Em livros como Os Anos, analisa a mulher, o corpo e a memória com coragem, concisão e impacto político. Foto: 2cordevocali wikimedia commons
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2023 - O norueguês Jon Fosse foi laureado por seu estilo minimalista e espiritual. Em peças e romances, como Trilogia, explora silêncio, fé e existência humana com lirismo e influência mística, tornando-se um nome central da literatura nórdica. Foto: Jarvin - J wikimedia commons
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2024 - A sul-coreana Han Kang foi laureada por sua prosa poética que confronta traumas históricos e revela a fragilidade humana. Em obras como A Vegetariana e Atos Humanos, explora violência, memória e identidade com sensibilidade e intensidade únicas. Foto: Ccmontgom - wikimedia commons