Internacional

Petróleo fecha em queda, puxado por aumento das reservas americanas

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As cotações do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (21), afetadas pelo aumento surpreendente das reservas comerciais da commodity nos Estados Unidos. 

Em Londres, o preço do barril de tipo Brent para entrega em julho recuou 0,72%, para 64,91 dólares. Já em Nova York, o barril West Texas Intermediate (WTI) com vencimento para o mesmo mês caiu 0,74%, a 61,57 dólares. 

As reservas comerciais de petróleo subiram inesperadamente nos Estados Unidos na semana ada, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Agência de Informação sobre Energia do país (EIA, na sigla em inglês).

Na semana encerrada em 16 de maio, as reservas aumentaram em 1,3 milhão de barris, enquanto analistas esperavam uma queda de quase 1,1 milhão de barris, segundo o consenso obtido pela agência Bloomberg.

"Foi o que desencadeou a queda dos preços", explicou à AFP Michael Lynch, da Strategic Energy & Economic Research.

Mais cedo, os preços do petróleo se movimentaram para cima, devido a uma informação da CNN, que citava funcionários americanos, segundo a qual Israel estaria preparando um eventual ataque contra instalações nucleares iranianas. 

O Irã era o nono produtor mundial de petróleo em 2023, segundo a EIA, e possui a terceira maior reserva comprovada de petróleo, depois de Venezuela e Arábia Saudita.

Essas informações chegam enquanto são realizadas negociações, desde 12 de abril, entre Irã e Estados Unidos, com mediação de Omã, com o objetivo de concluir um novo acordo para supervisionar o programa nuclear de Teerã.

O próximo ciclo de diálogos entre os Estados Unidos e o Irã sobre o programa nuclear iraniano será realizado na sexta-feira em Roma, anunciou, nesta quarta, o chefe da diplomacia omani.

"O mercado não está atento apenas ao Irã, mas também à possibilidade de paz, ou pelo menos de um cessar-fogo, entre Rússia e Ucrânia", assinalou, em nota, Phil Flynn, do Price Futures Group.

Nesta quarta-feira, o Kremlin negou que estaria retardando os diálogos sobre uma solução para o conflito na Ucrânia, enquanto Moscou e Kiev devem apresentar suas condições com vistas a um hipotético cessar-fogo, em um contexto de esforços diplomáticos sob a liderança de Washington.

bur-ni/tu/nth/mr/ad/mvv/rpr

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