
O golpe funciona da seguinte forma:
- a vítima recebe um telefonema, supostamente de uma operadora;
- ela é orientada a ar os dados do cartão de crédito e confirmar dados;
- durante a chamada, ela é informada que o cartão está inoperante;
- a vítima é orientada a entregar o cartão a um motorista, supostamente da operadora, mas que é ligado à quadrilha ou trabalha com encomendas;
A Central 190 da PM recebeu um comunicado de uma pessoa que contou suspeitar que estivesse sendo vítima do ‘golpe do cartão de crédito’. Policiais militares comandados pelo tenente Beltrão foram enviados para o local. Depois de conversarem com a vítima, montaram uma campana para pegar o motorista de Uber que iria apanhar o seu cartão, conforme tinha sido combinado pelo telefone.
Os policiais se posicionaram no local combinado e prenderam o motorista de Uber assim que ele chegou ao endereço. O chofer contou que recebeu pedido, via aplicativo, para levar uma encomenda (o cartão) até outro local.
Os policiais constataram que o motorista falava a verdade, confirmando na central de operação do Uber que ele tinha sido contratado para esse serviço.
O motorista ou, então, aos policiais, informações de onde deveria entregar o cartão. A partir daí, foi montada a operação para prender o estelionatário. Um segundo integrante da quadrilha conseguiu fugir.
O estelionatário confessou o crime e levou os policiais a dois hotéis, onde ele e o parceiro de golpe estavam hospedados. Nos quartos foram encontrados os cartões e as máquinas de clonar cartões.