AUDIOVISUAL

Minas Gerais mostra seu cinema em Cannes com nove longas inéditos

Títulos serão apresentados no Mercado do Filme do festival francês, que tem o Brasil como país homenageado. Ministra da Cultura encabeça comitiva brasileira

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O Oscar para “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, e o Urso de Prata em Berlim para “O último azul”, de Gabriel Mascaro, esquentaram a participação brasileira no Festival de Cannes, que começa nesta terça-feira (13/5).

O Brasil é o país de honra no Marché Du Film, o centro de negócios do festival. É o maior encontro internacional de profissionais do segmento, reunindo, a cada edição, em torno de 15 mil participantes de 140 países.

A delegação brasileira de 60 pessoas que desembarca nesta semana na França é encabeçada pela Ministra da Cultura, Margareth Menezes. Ela participa de uma das três conferências em que profissionais brasileiros abordarão a produção audiovisual no país.

Na quinta-feira (15/5), haverá o “O ecossistema audiovisual brasileiro e suas instituições”. Além da ministra, do embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, da secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, o encontro terá a presença da secretária municipal de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras.

Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará são os quatro estados que participarão ativamente do Marché. Nove longas-metragens mineiros inéditos serão apresentados ao mercado internacional por meio de ação realizada pelo Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (Sindav-MG), em parceria com o MinC e o Marché, com patrocínio da PBH, SMC e Belo Horizonte Film Commission.


Mapeamento

Presidente do Sindav, Daniela Fernandes explica que já vinha sendo feito um mapeamento da produção audiovisual mineira para a criação de um calendário de internacionalização das obras. “Quando surgiu essa iniciativa, analisamos quais longas inéditos, em fase final de produção ou em início de pós-produção, teriam o perfil do Marché.”

Desta maneira, foram selecionados "Engenharia do crime", de Fernanda Araújo, da Camisa Listrada; "O grande reinado do Rosário de Itapecerica", de Elizabeth Tavares, da Espacial Filmes; "Abre alas", de Úrsula Rösele, da Le Petit; "O melhor queijo do mundo", de Lucas Assunção, do Nicho Hub; "Maria, a rainha louca", de Elza Cataldo, da Persona Filmes; "Outubro", de Vinícius Correia, da Ponta de Anzol; "Causos fantásticos", de Evandro Caixeta e João Gilberto Lara, do Qu4rto Studio; "Só não posso dizer o nome", de Helvécio Ratton, da Quimera Filmes; e "Ressonâncias", de Ana Amélia Arantes, da Tessitura Cultural.

Na quinta-feira (15/5), ao meio-dia, haverá no Marché uma sessão exclusiva para agentes de vendas, festivais e distribuidoras internacionais em que todos esses longas serão apresentados – serão sete minutos de cada um dos filmes mais três em que os realizadores vão falar sobre suas respectivas obras.

É a primeira vez que uma ação deste perfil acontece, comenta Daniela. “Minas é o único estado que está propondo um ‘case’ da produção local. Achamos que, neste momento, é mais importante fazer a ponte de comercialização, coprodução e parcerias do que montar um estande.”

Ela acrescenta que cada um dos filmes foi pensado para um mercado específico. “(Cannes) Sempre teve a presença da filmografia mineira, mas nunca dessa forma e quantidade.”

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