eleições 2026

Em evento do agronegócio, Zema pede apoio a Mateus Simões para 2026

Em evento em Uberaba, Zema exalta vice, Mateus Simões, e destaca apoio à sucessão em 2026

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Em evento do agronegócio neste sábado (26/4), o governador Romeu Zema (Novo) afirmou que seu vice, Mateus Simões (Novo), é o nome preparado para sucedê-lo no governo de Minas Gerais.

Durante discurso na 90ª edição da ExpoZebu, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, Zema exaltou a atuação de Simões e defendeu a continuidade de sua gestão, em movimento que, embora não configure pedido explícito de votos, reforça a estratégia de sucessão para 2026.

"2026 está ali dobrando a esquina. Não é isso, Caiado? E aqui em Minas, eu já disse: aquilo que está dando certo tem de continuar. Meu braço direito, Mateus Simões, tem sido uma peça fundamental. E é quem, com toda certeza, tem condição de continuar esse trabalho em prol do agronegócio", afirmou o governador, em evento que também contou com a presença dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.

Zema ainda ressaltou que as principais obras da sua gestão ficarão para ser inauguradas por seus sucessores, numa tentativa de evidenciar o legado de sua istração. Segundo ele, enquanto herdou um “cemitério de obras inacabadas, vandalizadas e sem recurso para conclusão”, seu sucessor encontrará uma realidade diferente: "Vou entregar para o meu sucessor o oposto, um canteiro de obras com recurso reservado para a conclusão. Uma situação totalmente contrária àquela que eu recebi", afirmou.

A legislação eleitoral permite manifestações públicas de apoio a pré-candidatos, desde que não haja pedido explícito de votos. No caso, a fala de Zema ressalta a articulação em curso: enquanto se movimenta para disputar a Presidência da República, o governador trabalha para consolidar Simões como seu sucessor em Minas. 

Zema também aproveitou o palco da ExpoZebu para reafirmar o alinhamento de sua gestão com o agronegócio mineiro e para fazer críticas veladas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Em sua fala, o governador destacou que, em Minas, "o agro sabe que tem todo o apoio" de sua istração. Ele também destacou a sua campanha do "Abril Verde", uma resposta simbólica ao tradicional movimento do "Abril Vermelho" promovido por movimentos de luta pela terra.

“Aqui o abril não é vermelho. Cerca existe para ser respeitada, e a nossa Polícia Militar está orientada para agir imediatamente. Estamos tendo um abril verde, graças a Deus”, afirmou.

O "Abril Vermelho", comemorado anualmente pelo MST em abril, faz referência ao "Massacre de Eldorado dos Carajás", ocorrido em 1996, quando policiais militares atacaram uma manifestação de famílias sem-terra no Pará, resultando na morte de 21 pessoas. Durante o período, o MST organiza ocupações e protestos em defesa da reforma agrária.

Zema disse ainda que o governo tem atuado para reforçar a segurança rural, com mais patrulhamento e delegacias especializadas no combate a crimes no campo. Segundo ele, a criminalidade, embora ainda existente, vem diminuindo gradualmente.

Não é a primeira vez que Zema confronta o MST de forma indireta. Em outras ocasiões, ele defendeu o reforço da segurança no campo e criticou ações de ocupação de propriedades rurais em Minas Gerais.

O governador também fez um balanço das ações de sua gestão voltadas para o setor agropecuário. "Pela primeira vez na história desse estado, em 2024, exportamos mais produtos do agro do que da mineração. Isso nunca havia acontecido", ressaltou.

Outro ponto enfatizado foi o investimento em infraestrutura. O governador anunciou que a Cemig está realizando o maior aporte de recursos da sua história, com mais de R$ 6 bilhões por ano em obras de ampliação da rede elétrica, somando R$ 40 bilhões no total.

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Zema também destacou as ações de valorização da produção de queijo artesanal, setor que, segundo ele, tem ganhado reconhecimento internacional. "Nossos queijos estão indo para o exterior e ganhando medalhas de primeiro, segundo, terceiro lugar na Europa. Uma peça de queijo pequena muitas vezes é vendida por 200 reais ou mais", disse, ao reafirmar o compromisso com o pequeno e o microprodutor rural.

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